Constituiu o Exército Insurgente Makhnovista de princípios anarquistas que combateu as "forças brancas" que tentavam invadir a Ucrânia durante a Guerra Civil Russa, tendo eventualmente se aliado ao Exército Vermelho dos bolcheviques para tanto. Finda a guerra civil, sua milícia foi declarada ilegal e seus membros foram presos, deportados ou executados. Conseguiu fugir para a Roménia com um pequeno grupo de militantes, e se exilou na França até sua morte.
Durante seu exílio em Paris, Makhnó manteve contato com outros anarquistas famosos, dentre os quais Alexander Berkman e Buenaventura Durruti.
Dentre suas obras, destaca-se a Plataforma Organizacional dos Comunistas Libertários, publicada em 1926 pelo grupo de anarquistas russos exilados Dêlo Trudá (A Causa dos Trabalhadores), do qual fez parte. Neste trabalho, os autores procuraram analisar a experiência dos anarquistas durante a Revolução Russa de 1917 e as razões pelas quais a ditadura comunista pôde se impôr. Identificando a desorganização do movimento como uma das causas principais de sua derrota, eles sugeriram a formação de uma "União Geral dos Anarquistas", que seria baseada em quatro princípios: unidade teórica, unidade tática, responsabilidade coletiva e federalismo.
Esta obra foi criticada por outros anarquistas (por exemplo, Errico Malatesta), que a consideraram autoritária e imprática ao tentar criar uma unidade teórica e organizacional.
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