O líder supremo do Irã é a figura mais poderosa do país.
Ele nomeia o chefe do Judiciário, seis dos 12 membros do Conselho dos Guardiões, os comandantes de todas as Forças Armadas, líderes das orações das sextas-feiras e o chefe da rádio e da televisão estatais. Ele também confirma o resultado da eleição presidencial.
Khamenei foi figura-chave na Revolução Islâmica e um confidente próximo do aiatolá Khomeini, fundador da República Islâmica. Ele foi presidente do Irã entre 1981 e 1989 antes de se tornar líder supremo em caráter vitalício.
Ele nomeia o chefe do Judiciário, seis dos 12 membros do Conselho dos Guardiões, os comandantes de todas as Forças Armadas, líderes das orações das sextas-feiras e o chefe da rádio e da televisão estatais. Ele também confirma o resultado da eleição presidencial.
Khamenei foi figura-chave na Revolução Islâmica e um confidente próximo do aiatolá Khomeini, fundador da República Islâmica. Ele foi presidente do Irã entre 1981 e 1989 antes de se tornar líder supremo em caráter vitalício.
Presidente Mahmoud Ahmadinejad
Mahmoud Ahmadinejad, na Presidência do Irã desde 2005, esteve ativamente envolvido na Revolução Islâmica e foi um dos fundadores do grupo estudantil que ocupou a embaixada dos Estados Unidos em Terã em 1979. Ele nega ter sido um dos sequestradores de reféns americanos feitos à época por revolucionários na embaixada.
Ahmadinejad foi um dos primeiros não integrantes do clero a ser eleito presidente do Irã desde 1981, ao derrotar o então presidente Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, em eleições em junho de 2005.
É linha-dura tanto em casa - onde não aprova o desenvolvimento ou reforma de instituições políticas - como no exterior, onde tem mantido uma postura anti-Ocidente e atitudes combativas no que se refere ao programa nuclear do Irã.
Muito do apoio que recebe vem de setores mais pobres e religiosos da população iraniana. A maior parte dos que o apóiam vive fora da capital, Teerã.
Ahmadinejad foi um dos primeiros não integrantes do clero a ser eleito presidente do Irã desde 1981, ao derrotar o então presidente Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, em eleições em junho de 2005.
É linha-dura tanto em casa - onde não aprova o desenvolvimento ou reforma de instituições políticas - como no exterior, onde tem mantido uma postura anti-Ocidente e atitudes combativas no que se refere ao programa nuclear do Irã.
Muito do apoio que recebe vem de setores mais pobres e religiosos da população iraniana. A maior parte dos que o apóiam vive fora da capital, Teerã.
Houssein Mousavi
O ex-primeiro-ministro, com 68 anos de idade, está fora da política há alguns anos, mas retornou para concorrer como um candidato moderado.
Ele nasceu no leste do Azerbaijão e se mudou para Teerã para estudar arquitetura.
É casado com Zahra Rahnavard, ex-chanceler da Universidade de Alzahra e assessora política do ex-presidente iraniano Mohammad Khatami.
Um dos seus aliados mais próximos nessa eleição foi Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, ex-presidente do Irã, hoje à frente de dois dos órgãos mais importantes do governo: o Conselho de Expediência, que julga disputas sobre legislação, e a Assembléia de Especialistas, que nomeia e, em teoria, substitui, o líder supremo.
Ele nasceu no leste do Azerbaijão e se mudou para Teerã para estudar arquitetura.
É casado com Zahra Rahnavard, ex-chanceler da Universidade de Alzahra e assessora política do ex-presidente iraniano Mohammad Khatami.
Um dos seus aliados mais próximos nessa eleição foi Ali Akbar Hashemi Rafsanjani, ex-presidente do Irã, hoje à frente de dois dos órgãos mais importantes do governo: o Conselho de Expediência, que julga disputas sobre legislação, e a Assembléia de Especialistas, que nomeia e, em teoria, substitui, o líder supremo.
Os reformistas
O movimento de reforma iraniano é um movimento político liderado por um grupo de partidos políticos e organizações que apóiam os planos de Mohammad Khatami de introduzir maior liberdade e democracia.
Em 1997, Khatami foi eleito presidente com promessas de de maior liberdade de expressão, assim como medidas para combater o desemprego e acelerar privatizações. Entretanto, muitas de suas medidas de liberalização foram bloqueadas pelas instituições conservadoras do país. Khatami concorreu inicialmente às eleições de 2009, mas depois se retirou da disputa e apoiou Hossein Mousavi.
Outras figuras importantes do movimento pró-reforma são Hossein Mousavi, Mohsen Mirdamadi, Hadi Khamenei, Mohsen Aminzadeh e Mostafa Tajzadeh.
Em 1997, Khatami foi eleito presidente com promessas de de maior liberdade de expressão, assim como medidas para combater o desemprego e acelerar privatizações. Entretanto, muitas de suas medidas de liberalização foram bloqueadas pelas instituições conservadoras do país. Khatami concorreu inicialmente às eleições de 2009, mas depois se retirou da disputa e apoiou Hossein Mousavi.
Outras figuras importantes do movimento pró-reforma são Hossein Mousavi, Mohsen Mirdamadi, Hadi Khamenei, Mohsen Aminzadeh e Mostafa Tajzadeh.
A Guarda Revolucionária e o Exército
As Forças Armadas são compostas pela Guarda Revolucionária e pelas forças comuns, todas sob um comando geral único.
O Corpo da Guarda da Revolução Islâmica do Irã foi criado logo após a revolução para defender o sistema islâmico do país e para oferecer um contrapeso para as Forças Armadas. Desde então, tornou-se uma importante força militar, política e econômica no Irã, com fortes vínculos com o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, e o presidente Mahmoud Ahmadinejad, um de seus ex-membros.
Calcula-se que a força tenha 125 mil tropas ativas. Ela tem suas próprias tropas terrestres, marinhas e aéreas, e controla as armas estratégicas do Irã.
A guarda também tem uma presença poderosa em instituições civis e, acredita-se, controla cerca de um terço da economia do Irã por meio de uma série de subsidiárias.
O Corpo da Guarda da Revolução Islâmica do Irã foi criado logo após a revolução para defender o sistema islâmico do país e para oferecer um contrapeso para as Forças Armadas. Desde então, tornou-se uma importante força militar, política e econômica no Irã, com fortes vínculos com o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, e o presidente Mahmoud Ahmadinejad, um de seus ex-membros.
Calcula-se que a força tenha 125 mil tropas ativas. Ela tem suas próprias tropas terrestres, marinhas e aéreas, e controla as armas estratégicas do Irã.
A guarda também tem uma presença poderosa em instituições civis e, acredita-se, controla cerca de um terço da economia do Irã por meio de uma série de subsidiárias.
As milícias
A Guarda Revolucionária também controla a Força de Resistência Basij, uma milícia voluntária islâmica com cerca de 90 mil homens e mulheres e capacidade adicional de mobilizar quase um milhão de pessoas.
Em tempos de crise, a Basij, ou Mobilização dos Oprimidos, é chamada com frequência às ruas para acabar com a discórdia por meio da força. Ela possui núcleos em todas as cidades do país.
Em tempos de crise, a Basij, ou Mobilização dos Oprimidos, é chamada com frequência às ruas para acabar com a discórdia por meio da força. Ela possui núcleos em todas as cidades do país.
O clero
O clero domina a sociedade iraniana.
Apenas membros do clero podem ser eleitos para a Assembléia dos Especialistas, que nomeia o líder supremo, monitora sua atuação e pode, em teoria, retirá-lo do cargo se ele for considerado incapaz de cumprir suas funções. Atualmente, a assembléia é chefiada pelo aiatolá Ali Rafsanjani, tido como um conservador pragmático.
O ex-presidente Mohammad Khatami acusou o clero de bloquear as reformas e alertou para os perigos do "despotismo religioso"
O clero também domina o Judiciário, que é baseado na lei islâmica, ou sharia.
Nos últimos anos, conservadores de linha-dura vêm usando o sistema Judiciário para minar reformas, aprisionando personalidades reformistas e jornalistas, assim como fechando jornais pró-reformas.
Apenas membros do clero podem ser eleitos para a Assembléia dos Especialistas, que nomeia o líder supremo, monitora sua atuação e pode, em teoria, retirá-lo do cargo se ele for considerado incapaz de cumprir suas funções. Atualmente, a assembléia é chefiada pelo aiatolá Ali Rafsanjani, tido como um conservador pragmático.
O ex-presidente Mohammad Khatami acusou o clero de bloquear as reformas e alertou para os perigos do "despotismo religioso"
O clero também domina o Judiciário, que é baseado na lei islâmica, ou sharia.
Nos últimos anos, conservadores de linha-dura vêm usando o sistema Judiciário para minar reformas, aprisionando personalidades reformistas e jornalistas, assim como fechando jornais pró-reformas.
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