sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Indústria no Brasil - Questões de vestibular

VESTIBULAR 2014

(URCA) Sobre a indústria brasileira e sua distribuição espacial, assinale o que for correto.
a) O Nordeste brasileiro, sem tradição industrial, embora com grandes cidades como Fortaleza, Recife e Salvador, não participa das atividades industriais brasileiras, pois as indústrias instaladas nestas cidades capitais são de bens de capital.
b) A segunda maior área industrial brasileira é formada pelo Complexo do Carajás que inclui Manaus, Belém e São Luis, onde se encontra a maior concentração de indústrias de bens de consumo duráveis do Brasil.
c) Um processo de desconcentração industrial ocorreu no Brasil beneficiando a região Norte que, com a criação do Mercosul, abriu um amplo mercado nos países do Cone Sul, e graças à densa rede de comunicações e de transportes, teve várias empresas nacionais e estrangeiras atraídas para essa região.
d) O Centro-Oeste é uma região carente de indústrias, merece destacar a presença da agroindústria que está ligada ao setor petroquímico, devido a forte presença de poços de petróleo nesta região.
e) A maior diversificação e maior concentração fabril do país ocorrem na capital paulista e arredores, o que se constitui no chamado ABCD paulista, que concentra hoje o maior número de empregos no setor secundário brasileiro.

(IFBA)


Disponível em: https://almanaque.abril.com.br/graficos_e_tabelas/Brasil. Acesso em: 09 de setembro de 2013.


De acordo com o gráfico e com base em seus conhecimentos a respeito do processo de desconcentração industrial no Brasil, é possível afirmar que

a) a desconcentração espacial das indústrias diminuiu no período entre
1996 e 2008.
b) a região Sudeste foi a que menos sofreu redução no percentual de estabelecimento industriais.
c) a desconcentração industrial no Brasil, no período entre 1996 e 2008, foi reduzida devido à baixa oferta de mão de obra qualificada fora das capitais.
d) o aumento de 6,3% do total de indústria na região Sul, deve-se, em parte, a sua proximidade com os países do Mercosul.
e) as regiões Nordeste e Centro-Oeste foram as que mais aumentaram seu percentual de indústrias no total do país.

(UFPE) Em relação ao tema ‘Industrialização do Brasil’, considere o que é afirmado a seguir.

0-0) A abundante mão de obra e a disponibilidade de matérias-primas, em grande quantidade e variadas, foram alguns dos fatores responsáveis pela industrialização da Região Sudeste.
1-1) Foi no governo de Getúlio Vargas que a industrialização foi lançada de maneira mais eficiente. Esse presidente incentivou o nacionalismo e a criação de empresas estatais para que o país não dependesse muito do capital estrangeiro.
2-2) No governo de Juscelino Kubitschek, foi criado um Plano de Metas que dedicou muitos recursos para estimular o setor de transporte e de energia, que são fundamentais à produção industrial.
3-3) A atividade industrial no país, sobretudo a partir da década de 1940, caracterizou-se, ao contrário da atividade agrícola, pela marcante dispersão no espaço geográfico.
4-4) A redução das importações, em decorrência da crise econômica mundial e da 2ª Grande Guerra, favoreceu o desenvolvimento industrial, livre de concorrência estrangeira.

Resposta: V V V F V

(UFAL) Leia os textos a seguir para responder a questão.

Texto 1

No campo econômico, o governo estabeleceu uma política cujo objetivo era superar o modelo agrário-exportador, passando a incentivar a expansão das atividades industriais, abriu linhas de crédito para a instalação de novos estabelecimentos e estimularam a criação de conselhos, companhias e fundações para debater a questão da industrialização e da produção industrial.

Texto 2

A economia também passou a estar diretamente subordinada ao presidente da República, que governava com o auxílio dos conselhos técnicos, o governo do Estado Novo deu muita importância à indústria nacional, para ajudar a desenvolvê-la, planejou a hidrelétrica de Paulo Afonso, no rio São Francisco, para o fornecimento de energia; fundou a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, em 1943. Sua importância foi muito grande, pois passou a fornecer aço à indústria nacional.

Disponível em: http://keullysbraz.no.comunidades.net. Acesso em: 9 dez. 2013.

Os textos se referem a dois momentos distintos da Era Vargas, marcados, respectivamente, pelo(a)

a) combate a crise do café e implantação de multinacionais em território brasileiro.
b) busca de combustíveis fósseis e criação da PETROBRÁS.
c) recuperação do preço do café e abertura da economia aos produtos estrangeiros.
d) implantação da indústria de base e expansão da industrialização nacional.
e) processo de substituição de importação e implantação da base industrial brasileira.

(UEL) A construção da cidade de Brasília fez parte do processo desenvolvimentista dos anos 1950 liderado pelo presidente Juscelino Kubitschek e seu vice, João Goulart. O projeto modernizante de JK assentava-se na política do “50 anos em 5”, que preconizava, entre outras coisas, dotar o país de uma infraestrutura suficiente para sustentar a industrialização.

Com base nos conhecimentos sobre a política econômica desse período histórico brasileiro, assinale a alternativa correta.

a) Disseminou o ensino técnico para todas as regiões do país, por meio dos institutos técnicos federais.
b) Expandiu a construção de usinas hidrelétricas e abasteceu de energia o setor produtivo.
c) Implantou a SUDAM, que realizou a modernização e a transformação da região amazônica.
d) Priorizou a importação de veículos automotores para o país se inserir no mercado internacional.
e) Privatizou a Companhia Siderúrgica Nacional, com a abertura do seu capital para investidores estrangeiros.

(ESPM)

Com investimentos de US$ 50 bi, Nordeste vira rota de grandes empresas Já se foi o tempo em que as belas praias impulsionavam quase solitariamente a economia do Nordeste. Nos últimos anos, a região deixou de apenas atrair turistas e passou a ser receptora também de investimentos de peso, ajudando os Estados a se industrializarem.

Fonte: http://economia.uol.com.br/noticias/ redacao/2013/02/19/com-investimentos-de-mais-de-r-100- bi-nordeste-vira-rota-de-grandes-empresas.htm. Acesso: 01/08/2013.

Comprovam a informação fornecida na matéria:
a) A ampliação da rede hoteleira em Alagoas com a conclusão do complexo de Sauípe.
b) A consolidação da agroindústria e setor sucro-alcooleiro no sul da Bahia.
c) A instalação de uma indústria automobilística em Sergipe e Rio Grande do Norte.
d) a instalação de complexos industrial-portuários em Pecém (CE) e Suape (PE).
e) A migração da indústria siderúrgica do Sudeste para o Nordeste.

(UNITAU) Desindustrialização significa a redução da participação na geração de riquezas da indústria em relação a outros setores da economia. “A participação da indústria de transformação no Produto Interno Bruto (PIB) foi de 13,3% em 2012, retrocedendo ao nível que o setor tinha na economia em 1955, antes da implantação do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek. Mantida as atuais condições de crescimento, essa participação deverá cair para 9,3%, em 2029”. (O Estado de São Paulo de 28/08/2013) Sobre isso, NÃO podemos afirmar:

a) A desindustrialização é preocupante, pois os efeitos de encadeamento para frente e para trás são mais fortes na indústria do que nos setores agrícolas e de comércio.
b) A desindustrialização é preocupante, pois grande parte do processo de inovação tecnológica que ocorre na economia é difundida a partir do setor manufatureiro.
c) A desindustrialização pode provocar maior desequilíbrio na balança comercial brasileira, com o aumento das importações.
d) A desindustrialização é um fenômeno que tem impacto negativo sobre o potencial de crescimento de longo prazo, pois reduz a geração de retornos crescentes, diminui o ritmo de progresso técnico e aumenta a restrição externa ao crescimento.
e) A desindustrialização é um fenômeno exclusivo dos países em desenvolvimento, como o Brasil.

(UNICAMP) Nos anos 1990, foi retomado o incentivo específico à indústria automotiva, tendo como foco a descentralização geográfica. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em 2012 havia 53 fábricas em 9 Estados. Estas fábricas pertencem a 26 empresas que fabricam automóveis, veículos comerciais leves, caminhões e ônibus (9 produzem carros de passeio). Com 3,3 milhões de unidades produzidas, o Brasil é o sexto maior produtor do mundo.
(Adaptado de Fatia da indústria automobilística no PIB cresce 45,6% em 11 anos, em http://economia.estadao.com.br /noticias/economia-geral. Acessado em 05/05/2013.)

a) A partir dos anos 1990, a distribuição geográfica da indústria automotiva no Brasil desencadeou uma forte tensão nas relações entre Estado, mercado, sociedade e território, que ficou conhecida como “guerra fiscal” ou “guerra dos lugares”. Explique o que é a guerra fiscal ou dos lugares.

b) Além de São Paulo, berço tradicional da indústria automobilística brasileira, indique outros três Estados que possuem esse tipo de indústria.

Respostas.

a) A guerra fiscal ou dos lugares é uma competição de municípios entre si de Estados entre si para atrair
investimentos, utilizando-se de isenções fiscais, doações de terrenos, oferta de infraestruturas, alterações de leis (inclusive trabalhistas), entre outras facilidades negociadas entre os poderes públicos e as empresas.

b) Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Amazonas.

(UERJ) Acompanhando uma tendência mundial, a partir dos anos 1970, houve uma série de mudanças na localização das atividades industriais brasileiras, como representado, por exemplo, no mapa do estado de São Paulo.


Indique duas causas para a desconcentração industrial nesse estado e duas consequências desse processo para a região metropolitana paulista.

Resposta:

Duas das causas:

• guerra fiscal
• aumento dos custos ambientais
• ampliação de impostos nas grandes cidades
• aumento do preço da terra nas áreas centrais
• problemas de tráfego na região metropolitana
• busca de áreas com fraca organização sindical
• aumento dos custos dos serviços públicos urbanos

Duas das consequências:

• incremento do setor terciário
• extinção de postos de trabalho
• aumento da taxa de desemprego
• processo de desmetropolização, ou seja, crescimento lento em relação às cidades de porte médio do
interior
• mudança do destino das correntes migratórias, voltadas agora para o interior do estado e para o retorno de nordestinos a seu estado de origem

VESTIBULAR 2013

(UDESC) Analise as proposições sobre o contexto histórico brasileiro a que se relaciona a expressão “nacional-desenvolvimentismo”.

I. A expressão está relacionada a Juscelino Kubitschek (1956-1961) e à política de modernização do país levada a cabo em seu governo.
II. A expressão está relacionada ao governo Collor (1990-1992) e ao plano econômico que se baseava na contenção da inflação, na redução do Estado e na livre concorrência do mercado.
III. A expressão está relacionada ao governo de Castelo Branco (1964-1966) e a sua execução, considerada moderna e avançada, era baseada na contenção de salários, no corte dos gastos públicos e no aumento de impostos.
IV. A expressão traduz um conjunto de ideias em que o Estado nacional independente formula políticas industriais modernizadoras com o objetivo de alcançar o desenvolvimento da nação. O Plano de Metas é a concretização dessa política.
V. A expressão traduz um conjunto de ideias em que o Estado nacional adota a política do “Estado mínimo”, o que significa dizer que é o próprio mercado que regula o crescimento econômico, sem a intervenção do Estado.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.

(UCPEL) Em 1955, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente do Brasil e prometeu uma gestão desenvolvimentista sob o slogan “cinquenta anos em cinco”. Esse projeto de governo foi denominado Plano

a) Brasília.
b) Salte.
c) das Reformas de Base.
d) de Metas.
e) de Desenvolvimento Econômico.

(UNICAMP) No século XXI, a participação do Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste no PIB brasileiro vem aumentando paulatinamente, o que indica que a região passa por um ciclo de crescimento econômico. Os principais fatores responsáveis por esse fenômeno são:

a) investimentos          de     grandes      empresas   em empreendimentos voltados para a promoção de economias solidárias e para o desenvolvimento de atividades de pequenos produtores agroextrativistas.
b) investimentos públicos em infraestrutura, concessões estatais de créditos e incentivos fiscais a empresas, e o aumento do consumo da população mais pobre, que passa a ter acesso ao crédito.
c) investimentos de bancos privados em grandes obras de infraestrutura direcionadas para a transposição do Rio São Francisco e para a melhoria dos sistemas de transporte rodoviário e ferroviário da região.
d) investimentos de bancos estrangeiros em empreendimentos voltados para a aquisição de grandes extensões de terras e para a instalação de rede hoteleira nas áreas litorâneas da região.

(FGV-RIO) Leia o seguinte texto:

Embora muitos estudos tradicionais tenham afirmado que os mecanismos de mercado favorecem a concentração das atividades econômicas (ao menos nos estágios iniciais do processo de desenvolvimento de um país), e ainda que essa concepção esteja basicamente correta, a tese apriorística de que as reformas dos anos 1990 iriam bloquear ou mesmo reverter o processo de desconcentração por ampliarem o papel das “forças de mercado” nas decisões de localização de investimentos mostrou-se falha. Os dados mais atualizados revelam que o erro dos especialistas ao prever o “esgotamento” ou a “inflexão” do processo de desconcentração industrial brasileira se deveu principalmente à importância excessiva que conferiram a um pequeno número de fatores que intervêm na dinâmica espacial desse setor, sobretudo a crise de planejamento regional e as tendências de aglomeração associadas ao novo paradigma técnico e econômico em construção.

Diniz, L. L. F. Para onde irão as indústrias? A nova geografia da industrialização brasileira. In: Albuquerque, E. S. de (org.) Que país é esse? Pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo: Globo, 2005, p. 286-287

Entre as afirmações abaixo, assinale aquela que é coerente com os argumentos apresentados no texto.

a) A concentração espacial das atividades industriais é resultado da crise do planejamento regional.
b) No Brasil, a dinâmica espacial da indústria obedece apenas aos mecanismos de mercado.
c) Os dados mais atualizados revelam que o processo de desconcentração da atividade industrial
brasileira ainda está em curso.
d) Na década de 1990, ocorreu o esgotamento do processo de desconcentração da atividade
industrial brasileira.
e) As reformas econômicas realizadas na década de 1990 foram decisivas para reverter a tendência
de concentração espacial das atividades industriais.

(FGV-SP) O conhecimento da industrialização no Brasil, isto é, das formas particulares da industrialização no Brasil, deve estar, explícita ou implicitamente, apoiado na análise das relações entre o café e a indústria. E a análise correta dessas relações é impossível se considerarmos café e indústria como elementos opostos. É indispensável reunir café e indústria como partes da acumulação de capital no Brasil; mais precisamente, como partes das novas formas de acumulação cuja formação encontra as suas origens na década de 1880 a 1890.

(Sérgio Silva, Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil)

No contexto do Brasil da passagem do século XIX para o XX, acerca das relações entre a produção cafeeira e a indús- tria, é correto considerar que
a) o avanço da produção industrial foi inversamente proporcional ao crescimento da produção cafeeira, uma vez que a entrada de recursos derivada da exportação de café era reaplicada apenas na produção cafeeira.
b) a ampliação do trabalho livre permitiu que parcelas dos capitais acumulados fossem investidas nas atividades industriais, desse modo, a economia cafeeira e a indústria fazem parte de um mesmo processo de desenvolvimento.
c) os empresários ligados à produção e exportação do café tinham representação política hegemônica e seus interesses eram defendidos pelo Estado brasileiro, que impedia a inversão de capitais cafeeiros na indústria.
d) os interesses dos cafeicultores e os dos industriais eram excludentes, visto que, com a expansão cafeeira, as maciças exportações desse produto atrapalharam os investimentos na indústria.
e) a exportação cafeeira atrelou o comércio externo brasileiro às importações de produtos industrializados da Europa e dos Estados Unidos, impedido o desenvolvi- mento da indústria no Brasil antes de 1930.

(IFBA) O Brasil conquistou o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Um clima de otimismo e euforia cerca o país. Esse clima, no entanto, esconde um processo que ocorre internamente desde pelo menos o início da década de 1990, a chamada “desindustrialização”. A partir da análise do gráfico e dos conhecimentos sobre o processo da industrialização no Brasil e no mundo, analise as alternativas que seguem.

ttp://profalexandrealmeida.files.wordpress.com/2012/03/120688641.gif
Disponível em: http://profalexandrealmeida.files.wordpress.com/ 2012/03/120688641.gif?w=640. Acesso em 13 de julho de 2012.

I. A atual organização do espaço industrial brasileiro se evidencia enquanto uma instância social do processo de internacionalização da economia na fase monopolista do modo de produção capitalista que é comandada pelas intervenções territoriais dos estados nacionais.
II. A diminuição do valor adicionado da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) vem acompanhada da queda na participação do emprego total, seguida da flexibilização das relações sociais trabalhistas que se expressa atualmente através da terceirização do contrato social do trabalho.
III. A ampliação dos mercados internacionais estimulou o crescimento e a diversificação da industrialização brasileira, ao mesmo tempo em que houve um processo de intensificação da divisão territorial do trabalho pela tecnificação da produção que vem favorecendo a concentração espacial da indústria no sudeste brasileiro.
IV. A guerra fiscal que se deflagra entre os municípios na oferta de vantagens competitivas à territorialização das multinacionais no espaço brasileiro vem possibilitando a descentralização espacial da indústria e, consequentemente, o desenvolvimento local com a superação das fragmentações e hierarquizações regionais.
V. Os avanços das tecnologias energéticas possibilitaram uma maior fluidez espacial do capital internacional que vem impulsionando profundas transformações nos territórios e nas paisagens geográficas, sendo assim reescrita a geografia das indústrias no mundo e no Brasil.

Estão corretas as alternativas
a) I, II e III
b) I, II e V
c) II, III e IV
d) II, IV e V
e) III, IV e V

(UNICENTRO) Sobre a distribuição regional das indústrias, no Brasil, assinale a alternativa correta.

a) Ainda se observa uma nítida concentração industrial na região Sudeste, sendo este um reflexo das desigualdades sociais e econômicas que marcaram a evolução política e econômica do País.
b) Os ciclos do ouro e da cana-de-açúcar desencadearam, respectivamente, os processos de industrialização das regiões Sudeste e Nordeste.
c) A liberação da mão de obra escrava, no estado de São Paulo, foi importante para o desenvolvimento da indústria local, pois os negros livres engajaram-se no processo industrial, constituindo a mão de obra principal do setor secundário.
d) A região Centro-Oeste destaca-se pela indústria pesada, ligada à construção de barragens e pela indústria aeronáutica, sediada em Brasília.
e) Por razões históricas, a indústria nordestina desenvolveu- se principalmente no sertão semiárido, pois o litoral úmido manteve o perfil da economia agrária agroexportadora de cana-de-açúcar.

VESTIBULAR 2012

(UERJ) O município de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, dedica-se à moda íntima, sendo um dos quatro projetos-pilotos priorizados pelo Sebrae para servir de modelo ao desenvolvimento de iniciativas semelhantes no país.
O núcleo de Nova Friburgo, que emprega diretamente cerca de 20.000 pessoas, surgiu a partir de pequenas iniciativas de produção. Hoje, são 800 empreendimentos, agora gradativamente envolvidos em ações solidárias de mútuo desenvolvimento. Alguns deles estão reunidos em quatro consórcios exportadores.

Adaptado de http://revistapegn.globo.com

Os padrões de localização industrial vêm se alterando desde o início da Revolução Industrial, à medida que novas tecnologias e formas de gestão são desenvolvidas.
A reportagem acima exemplifica um padrão atual de localização industrial denominado:

a) Arranjo Produtivo Local
b) Zona Econômica Especial
c) Distrito Central de Negócios
d) Plataforma de Exportação Industrial

Obs: Arranjo Produtivo Local (APL) é definido como a aglomeração de um número significativo de empresas que atuam em torno de uma atividade produtiva principal, bem como de empresas correlatas e complementares como fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros, em um mesmo espaço geográfico (um município, conjunto de municípios ou região), com identidade cultural local e vínculo, mesmo que incipiente, de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais e instituições públicas ou privadas de treinamento, promoção e consultoria, escolas técnicas e universidades, instituições de pesquisa, desenvolvimento e engenharia, entidades de classe e instituições de apoio empresarial e de financiamento (Albagli e Brito, 2002).

(UECE) Analise as seguintes afirmações que tratam do processo de industrialização no Brasil.

I. No governo de Getúlio Vargas, foram criadas as condições de infraestrutura necessárias para a industrialização brasileira.
II. O governo de Juscelino Kubitschek priorizou a construção de rodovias e obras para geração de energia.
III. A década de 1990 foi marcada pela globalização da economia e pela consolidação do Brasil como grande produtor e exportador de tecnologia.

Está correto o que se afirma em
a) III apenas.
b) I e II apenas.
c) II apenas.
d) I e III apenas.

(IFMT) Sobre a indústria brasileira, sua concentração e desconcentração espacial, a alternativa correta é:

a) A industrialização brasileira foi tardia, ao longo do século XIX, concentrando-se na região Sudeste do Brasil, reproduzindo as desigualdades regionais sociais e econômicas.
b) No governo de Getúlio Vargas, no período do Estado Novo, a preocupação estatal foi com a indústria de base, com enfoque na produção de energia e setor de transportes; já no governo de Juscelino Kubitschek, o setor automobilístico teve a atenção maior.
c) A industrialização como substituição de importações, com capital estatal abundante e mão-de-obra barata, acontece no Brasil através da indústria de bens de consumo duráveis e com destaque para o setor têxtil e produção de alimentos.
d) A partir de 1950, como parte do planejamento estatal do governo federal, inicia-se a desconcentração industrial, acentuada depois de 1990, pela crescente abertura econômica e desenvolvimento técnico- científico.
e) Com a desconcentração industrial, o Sudeste brasileiro, principalmente São Paulo, passou por grandes mudanças espaciais e sociais, deixando de ser a área de maior concentração industrial, posto ocupado hoje pelo Nordeste brasileiro.

(UERJ)



A fabricação de veículos automotores no Brasil, especialmente a de automóveis, concentrou- se basicamente no Estado de São Paulo, até a década de 1980. A partir da década de 1990, houve uma redistribuição espacial das montadoras de automóveis no país.
Considerando as informações acima, aponte duas razões que favoreceram essa redistribuição das montadoras no território brasileiro.

Resposta:

Duas das razões:

incentivos fiscais às novas unidades produtivas das montadoras
menor nível de organização sindical nas recentes áreas industriais
salários mais baixos pagos aos operários das fábricas fora de São Paulo
aumento da concorrência com os produtos importados em função da abertura comercial após 1990
aumento da concorrência com os produtos importados em função da desvalorização do dólar a partir de 2003

(ESPM)

Nos seus anos de governo procurou retomar suas antigas linhas de política econômica nacionalista e intervencionista, agora voltada em especial para os setores da indústria de base, siderúrgica e petroquímica, energia, transportes, frigoríficos e técnicas agrícolas.

(Francisco Teixeira. Estudos de História do Brasil.)

O programa tinha 30 metas, sendo que a de maior visibilidade era a de número 27, que tratava da implantação da indústria automobilística. Na época, cerca de 300 mil carros importados circulavam no Brasil. O presidente que- ria produzir outros tantos para promover o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, aliviar o balanço de paga- mentos.

(Revista História Viva, no 76, p. 24.

Assinale a alternativa que relaciona corretamente os dois
textos:

a) O primeiro texto corresponde ao Programa de Metas de Juscelino Kubitschek, enquanto o segundo texto cor- responde ao Plano Lafer, implementado na segunda presidência de Getúlio Vargas;
b) O primeiro texto corresponde ao Plano Lafer, implementado na segunda presidência de Getúlio Vargas, enquanto o segundo texto corresponde ao Programa de Metas de Juscelino Kubitschek;
c) Os dois textos devem ser relacionados ao Programa de Metas de Juscelino Kubitschek;
d) Os dois textos devem ser relacionados ao Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) praticado na presidência do Marechal Castelo Branco;
e) O primeiro texto deve ser relacionado ao Programa de Aceleração do Crescimento do presidente Lula, enquanto o segundo texto corresponde ao plano econômico implementado na presidência de Fernando Henrique.

(ESPM) Sobre o processo industrial brasileiro, está correto afirmar:

a) A primeira grande indústria de base nacional, instalada no município de Volta Redonda, coincide com a primeira fase da substituição de importação iniciada na Primeira Guerra Mundial.
b) O rodoviarismo que se instaurou no Brasil está ligado à ação das montadoras automobilísticas que se expandiram no Brasil, sobretudo a partir do Plano de Metas.
c) A era Vargas incentivou a presença do capital estrangeiro junto ao parque industrial nacional contra a perspectiva estatista vigente até os anos 1930.
d) A fixação do capital industrial no estado de São Paulo está ligada à chegada ao poder dos paulistas nos anos 1930 que concentraram os investimentos no estado.
e) Os anos 1990 caracterizam-se pela polarização das indús- trias no sudeste, ratificando um processo iniciado desde anos remotos da indústria brasileira.

(UNICAMP) O Brasil experimentou, na segunda metade do século 20, uma das mais rápidas transições urbanas da história mundial. Ela transformou rapidamente um país rural e agrícola em um país urbano e metropolitano, no qual grande parte da população passou a morar em cidades grandes. Hoje, quase dois quintos da população total residem em uma cidade de pelo menos um milhão de habitantes.

(Adaptado de George Martine e Gordon McGranahan, “A transição urbana brasileira: trajetória, dificuldades e lições aprendidas”, em Rosana Baeninger (org.), População e cidades: subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Nepo / Brasília: UNFPA, 2010, p. 11.)

Considerando o trecho acima, assinale a alternativa correta.
a) A partir de 1930, a ocupação das fronteiras agrícolas (na Amazônia, no Centro-Oeste, no Paraná) foi o fator gerador de deslocamentos de população no Brasil.
b) Uma das características mais marcantes da urbanização no período 1930-1980 foi a distribuição da população urbana em cidades de diferentes tamanhos, em especial nas cidades médias.
c) Os últimos censos têm mostrado que as grandes cidades (mais de 500 mil habitantes) têm tido crescimento relativo mais acelerado em comparação com as médias e as pequenas.
d) Com a crise de 1929, o Brasil voltou-se para o desenvolvimento do mercado interno através de uma industrialização por substituição de importações, o que demandou mão de obra urbana numerosa.

VESTIBULAR 2011

(PUCSP)

Examine a tabela:

Os dados nos mostram que

a) a participação proporcional do número de estabelecimentos da indústria paulistana caiu no conjunto do Estado com a aceleração da industrialização no Nordeste brasileiro.
b) a perda percentual da indústria paulistana no que se refere ao número de estabelecimentos segue outro curso, se compararmos com o que acontece com o número de postos de trabalho.
c) a posição da indústria paulistana perdeu espaço, pois há um notório processo de desconcentração dessas atividades para os municípios vizinhos e para outros mais interiorizados.
d) há uma discreta perda da indústria paulistana (número de estabelecimentos) e não é possível pelos números concluir sobre algo significativamente novo na industrialização do Estado.
e) com indústrias de condições tecnológicas desiguais não há conexão clara entre o número de estabelecimentos e os valores de produção e renda. Um número pode cair e o outro não.

(UFPR) O processo de industrialização ocorrido no Brasil a partir de 1930 trouxe grandes transformações na organização do território nacional, pois constituiu uma economia cujo crescimento depende principalmente do dinamismo do mercado interno. Com base no enunciado e nos conhecimentos de geografia do Brasil, assinale a afirmativa correta.

a) A alta concentração industrial nas regiões metropolitanas e cidades médias próximas dessas áreas cria uma estrutura produtiva pouco integrada.
b) Como o mercado consumidor de bens industriais se concentra nas cidades localizadas até 150 km do litoral, a interiorização do desenvolvimento econômico continua a depender da agropecuária.
c) A industrialização forjou uma rede urbana constituída por duas metrópoles globais, algumas metrópoles nacionais e centros urbanos com áreas de influência regional ou local.
d) A agricultura de exportação vigente até 1930 criou uma economia estruturada em centro e periferia, sendo o primeiro a então capital federal, Rio de Janeiro, e a segunda, as áreas de produção agropecuária.
e) A concentração industrial cada vez mais alta no Sul e Sudeste reduz os níveis de integração econômica do território brasileiro, que vai ficando cada vez mais desigual.

(UEPI) Dentre as alternativas abaixo, que dizem respeito à indústria brasileira no Século XXI, uma está incorreta.

Assinale-a

a) O Brasil detentor de um grande mercado interno, de abundantes recursos naturais, possui um parque industrial altamente diversificado e conta com um desenvolvido setor de alta tecnologia.
b) Apesar de ser um país industrializado, apresenta indicadores sociais de países subdesenvolvidos, dependência tecnológica e necessidade de aporte de investimentos internacionais.
c) No pais, foram criados vários polos tecnológicos que concentram as atividades de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta.
d) As atividades desenvolvidas nos polos tecnológicos independem de outros setores da economia.
e) Para a criação de polos tecnológicos que deram origem a instituições de ensino e pesquisa nacionais, foi fundamental o apoio governamental, colocando o país na vanguarda da tecnologia de ponta.

(UFPA) A atividade industrial e a industrialização brasileira estão desigualmente distribuídas pelas regiões do país. Construídas predominantemente no século XX, elas são componentes da modernização urbana que reinventa nossa sociedade e dinâmica espacial. Sobre a indústria e industrialização brasileira, é correto afirmar:

a) A industrialização tem suas raízes fincadas na economia da cana-de-açúcar e do café, que possibilitou a acumulação de capital necessária para a diversificação em investimentos no setor industrial, e esse fato permitiu a produção de bens de consumo duráveis, sobretudo automóveis e eletrodomésticos.
b) A indústria nasce dos capitais restantes do declínio da economia da cana-de-açúcar e do café. Esses capitais impulsionaram uma diversidade de pequenas indústrias de produção de bens de consumo não duráveis, tais como perfumaria, cosméticos, bebidas, cigarros, que apoiadas pelo Estado se difundiram pelo país.
c) A ação do Estado foi fundamental para desencadear o processo de industrialização brasileira, por exemplo, criando empresas estatais, como a antiga Companhia Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional, para investir na indústria de base. Sem elas não seria possível a implantação de indústria de bens de consumo duráveis.
d) A industrialização brasileira é fruto da capacidade inovadora do Estado e do empresariado nacional. Este último não mediu esforços para construir em todo o território nacional sistemas de transporte, comunicação, energia e portos, necessários à circulação de bens, serviços e pessoas por todas as regiões.
e) A industrialização brasileira se tornou possível a partir de investimentos do capital internacional, que não mediu esforços para construir em todo o território nacional sistemas de transporte, comunicação, energia e portos, necessários à circulação de bens, serviços e pessoas por todas as regiões.

(UFRN) O sistema capitalista teve suas origens com a expansão comercial europeia e consolidou-se com a denominada “Revolução Industrial”. No Brasil, as atividades capitalistas industriais desenvolveram-se no período compreendido entre as últimas décadas do século XIX e a “Era Vargas”, provocando significativas mudanças socioeconômicas.

Mencione e explique três mudanças socioeconômicas vinculadas ao processo de industrialização que se estruturou no País, do final do século XIX até a “Era Vargas”.

Resposta:

- Ampliação da indústria de base – no contexto da 2ª Guerra Mundial, os acordos entre os governos brasileiro e norte-americano resultaram na implantação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), fator decisivo para o desenvolvimento da indústria de base no País.

- Política de substituição das importações – em razão das dificuldades de importação de produtos devido ao envolvimento dos países na Guerra (Inglaterra, Alemanha, França, Estados Unidos), várias indústrias se desenvolveram no Brasil, visando a produzir o que não se poderia obter mais com o comércio de importação.

- Processo de urbanização – o paulatino desenvolvimento capitalista no Brasil promoveu acentuado processo de urbanização. Em busca de empregos na indústria, milhares de pessoas se deslocaram para os principais centros urbanos do País.

- Ampliação das desigualdades regionais – o processo de industrialização concentrou-se nas regiões Sul e Sudeste, gerando expressivo desequilíbrio entre as regiões brasileiras.

(UEPB) As proposições abaixo tratam da dinâmica espacial da indústria brasileira. Analise-as e escreva F ou V conforme sejam Falsas ou Verdadeiras.

(      ) Inicialmente o crescimento industrial e os investimentos em infraestrutura concentraram-se no Sudeste do país. Esse fenômeno reforçou a tendência de concentração espacial da indústria e acentuou as desigualdades regionais.
(      ) Até a década de 1960 o Sul e o Nordeste eram regiões industriais periféricas e no Norte e no Centro-Oeste havia apenas núcleos locais isolados, os chamados enclaves industriais.
(      ) A partir da década de 1940, a fim de impulsionar o crescimento econômico regional, o governo federal iniciou a implantação de medidas para descentralizar os investimentos públicos e privados, entre os quais, com destaque, os investimentos fiscais.
(      ) A partir de 1990, intensificou-se o processo de desconcentração industrial. Muitas indústrias deixaram áreas tradicionais e instalaram unidades fabris em novos espaços geográficos, na busca de vantagens econômicas, incentivos fiscais, menores custos de produção, mão-de-obra barata, mercado consumidor significativo e atuação sindical pouco expressiva.

A alternativa que apresenta a sequência correta é:

a) V V F F
b) V V V F
c) F F F V
d) V V F V
e) F F V V

(UECE) Nos últimos 20 anos, os estados nordestinos ofereceram boas oportunidades para investimentos nacionais e estrangeiros, resultantes de políticas de isenção de impostos, subsídios e empréstimos especiais. Os três estados nordestinos que apresentaram o maior crescimento no período indicado foram

a) Sergipe, Piauí e Ceará.
b) Alagoas, Piauí e Sergipe.
c) Bahia, Maranhão e Pernambuco.
d) Ceará, Pernambuco e Bahia.

(UNIFESP) Comparando-se dois momentos do processo de industrialização brasileira, a década de 1930 e a década de 1950, responda:

a) Quais são as diferenças, com relação ao mercado externo, entre esses dois momentos?

b) Quais transformações a industrialização trouxe para a organização espacial brasileira?

Resposta:

a) O processo de industrialização brasileira de 1930 desenvolveu-se apoiado ern medidas protecionistas, apoiado na substituição das importações com capital nacional e voltada para a produção de bens não duráveis ao mercado interno.
O processo de industrialização brasileira de 1950 desenvolveu-se no contexto de expansão do capital multinacional. Ocorre no Brasil uma grande entrada de empresas estrangeiras voltadas para a produção de diferentes mercadorias, especialmente, aos produtos de bens de consumo duráveis. 

b) Ocorreu a intensificação do processo de urbanização e a solidificação do centro-sul como a principal
área geoeconômica do país, por nela se concentrarem os principais pólos de desenvolvimento industrial, dentre os quais se destacaram os do eixo industrial São Paulo-Rio-Belo Horizonte. Ocorreu também a ampliação das desigualdades regionais nesse período.

(ESPM) Sobre o processo industrial brasileiro, são feitas as seguintes afirmações:

I. A concentração de capitais proporcionada pela economia cafeeira, favoreceu o desenvolvimento industrial paulista.
II. A ocorrência de combustíveis fósseis, em especial o carvão, foi um dos motivos que levou à concentração industrial no Sudeste.
III. A designada “guerra fiscal” e a organização sindical, contribuíram para a desconcentração verificada a partir do último quartel do século XX.
IV. O desenvolvimento desigual brasileiro reflete-se na disparidade da espacialização industrial do país.
V. Responsável pela maior fatia do parque industrial brasileiro, igualmente, a maior concentração siderúrgica do país localiza-se no estado de São Paulo.
São corretas:

a) I, II e III
b) I, III e IV
c) I, III e V
d) II, III e V
e) III, IV e V


VESTIBULAR 2010
 (PUCRS)


A figura representa uma política desenvolvimentista do governo Juscelino Kubitschek, vivenciada pelos brasileiros entre 1956-1961.

A leitura da figura e do texto permite concluir que a política desenvolvimentista de Juscelino Kubitschek é

a) modernizadora, mas não é nacionalista e, por isso, desvaloriza o capital estrangeiro.
b) desnacionalizadora, pois representa um momento de entrada significativa de multinacionais no Brasil.
c) modernizadora, pois incrementa as indústrias nacionais com capitais oriundos das multinacionais norte-americanas.
d) desnacionalizadora, já que conquista o mercado externo, no mundo globalizado.
e) modernizadora e, ao mesmo tempo, desnacionalizadora, por não ter sido implantada por nacionalistas e por ter provocado um aumento da tecnologia nas empresas nacionais.

(ETEC) Leia o texto e complete as lacunas com as palavras adequadas.

A construção do espaço e as etapas da industrialização brasileira
As Revoluções Industriais constituem uma das bases fundamentais para todo tipo de construção moderna, tais como prédios, estradas, viadutos, estádios e sistemas de esgoto. Tornam-se, assim, uma alavanca para a urbanização e a produção dos espaços nacionais.
Enquanto a industrialização moderna, na Europa, teve início por volta de 1750, o primeiro surto industrial no Brasil data aproximadamente de 1880. Nesse primeiro momento, predominava no Brasil a indústria de bens .......(I)......., tais como a de produtos têxteis e alimentícios.
Numa segunda etapa, entre 1930-1954, a industrialização brasileira toma impulso por meio de um processo conhecido como .......(II)......., através do qual mercadorias estrangeiras eram estimuladas a serem produzidas internamente, por meio de políticas comerciais favoráveis ao nosso país.
Nesta etapa, foi implantada uma parte da chamada indústria de bens .......(III)......., importantíssima para a urbanização e para a continuação da industrialização.
Na próxima etapa, entre 1955-1980, há uma forte entrada de capital estrangeiro através de indústrias da Segunda Revolução Industrial, tais como as dos setores ........(IV)........ .



Resposta: E

(IBMEC-RJ) A ocorrência da Primeira Guerra Mundial trouxe para o Brasil uma importante consequência econômica. Assinale-a:

a) a introdução de novas culturas, como a da borracha, para atender aos interesses do mercado externo;
b) a assinatura do Convênio de Taubaté, como forma de estabilizar o preço do café;
c) o desenvolvimento de um surto de substituição de importações, resultado das dificuldades geradas no comércio internacional;
d) a busca de mercados consumidores alternativos no Oriente, em função das dificuldades para a execução do comércio com os europeus e norte-americanos;
e) um forte intervencionismo estatal, como forma de superar as dificuldades do empresariado nacional para a realização de investimentos no setor produtivo.

(IBMEC-RJ) A chegada ao poder de Juscelino Kubitschek, em 1956, possibilitou uma mudança significativa em relação à economia brasileira, tomando como parâmetro os governos anteriores. Leia as seguintes afirmativas:

I – Foram concedidas amplas facilidades para o ingresso em nosso país de investimentos estrangeiros;
II – O Estado passou a não mais intervir em nenhum setor econômico;
III – Importantes setores da economia foram desnacionalizados, como o de transportes e o energético;
IV – Coube ao Estado, apenas, o controle sobre o setor de bens de produção, ficando com os investidores estrangeiros a produção de bens de consumo duráveis.

Assinale:

a) se as afirmativas I e II forem corretas;
b) se as afirmativas II e III forem corretas;
c) se as afirmativas I e IV forem corretas;
d) se as afirmativas II e IV forem corretas;
e) se as afirmativas I e III forem corretas.

(FUVEST)

Com base no mapa acima e em seus conhecimentos,

a) identifique o tipo de indústria predominante na região Nordeste, considerando sua capacidade geradora de emprego.
b) caracterize o parque industrial da região Sudeste.

Resolução:

a) A região Nordeste passou por um processo de industrialização mais recente comparativamente ao Sudeste. Devido a suas condições locacionais, infraestruturais, dos investimentos e da qualificação de sua mão de obra, a região Nordeste desenvolveu mais o setor de bens de consumo não duráveis como os setores alimentício, calçadista, têxtil e construção civil. São setores relativamente mais simples e suas cadeias produtivas tem maior capacidade de contratar mão de obra, com vantagens comparativas para uma região carente de atividades.

b) A concentração histórica de capital na região Sudeste, foi geradora de novas necessidades de consumo e diversificação.Isso acaba transformando a região na maior concentração industrial do Brasil, caracterizado por setores os mais variados, com unidades de produção que vão desde as mais simples, bens de consumo não duráveis, como alimentícia e construção civil, até as mais complexas e desenvolvidas como informática e aviação, passando pela indústria pesada como siderúrgicas. A evolução tecnológica e comercial criou novas demandas e mudanças locacionais, favorecendo a descentralização da produção e o surgimento de tecnopolos que concentram áreas de formação de mão de obra, pesquisa e produção e com níveis cada vez maiores de automação que modificam a estrutura funcional, demandando cada vez menos trabalhadores. São fatos que exigem novas política públicas de qualificação e localização da mão de obra com ênfase a novas possibilidades como serviços e terceiro setor.  

(UFRGS)  Após a Segunda Guerra Mundial, a maioria i dos países latino-americanos implementou políticas de industrialização por substituição de  importações que tiveram resultados diversos.

Considere as seguintes afirmações sobre os efeitos que a implementação dessas políticas

I - Ela acelerou a migração campo-cidade.
II - Ela favoreceu a industrialização nas regiões Sudeste e Sul.
III - Ela reforçou o papel do Estado brasileiro nas políticas territoriais.

Quais estão corretas?
a) Apenas I.  
b) Apenas II.  
c) Apenas III.  
d) Apenas II e III. 
e) I. II e III. 

(UNESP) É possível afirmar através de uma visão de síntese do processo histórico da industrialização no Brasil entre 1880 a 1980, que esta foi retardatária cerca de 100 anos em relação aos centros mundiais do capitalismo. Podemos identificar cinco fases que definem o panorama brasileiro de seu desenvolvimento industrial: 1880 a 1930, 1930 a 1955, 1956 a 1961, 1962 a 1964 e 1964 a 1980.

Leia com atenção as afirmações a seguir, identificando-as com a sua fase de desenvolvimento industrial.

I. Modelo de desenvolvimento associado ao capital estrangeiro, sem descentralizar a indústria do Sudeste de forma significativa em direção a outras regiões brasileiras; corresponde ao período de Juscelino Kubitschek, com incremento da indústria de bens de consumo duráveis e de setores básicos.

II. Modelo de política nacionalista da Era Vargas, com o desenvolvimento autônomo da base industrial demonstrado através da construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Ressalta-se que, neste período, a Segunda Guerra Mundial impulsionou a industrialização.

III. Período de desaceleração da economia e do processo industrial motivados pela instabilidade e tensão política no Brasil.

IV. Implantação dos principais setores da indústria de bens de consumo não duráveis ou indústria leve, mantendo-se a dependência brasileira em relação aos países mais industrializados. O Brasil não possuía indústrias de bens de capital ou de produção.

V. Período em que o Brasil esteve submetido a constrangimentos econômicos, financeiros e sociais devido a seu endividamento no exterior com o objetivo de atingir o crescimento econômico de 10% ao ano. Mesmo assim, não houve muitos avanços na área social. Modernização conservadora com o
Governo Militar.

(Secretaria da Educação. Geografia, Ensino Médio. São Paulo, 2008. Adaptado.)

A sequência das fases do desenvolvimento industrial brasileiro descritas nas afirmações é

a) IV, II, I, III, V.
b) I, II, V, IV, III.
c) III, IV, V, I, II.
d) I, III, II, V, IV.
e) III, IV, II, V, I.

(MACKENZIE-SP)

A desconcentração industrial muda o Sudeste Brasileiro

“O fenômeno da desconcentração industrial está modificando o perfil da economia da Região Sudeste. Durante boa parte do Século XX, de cada quatro indústrias, três ficavam no Sudeste. Hoje, embora ainda exista forte concentração de empresas, a realidade é outra. As indústrias estão se espalhando pelo país.”
Almanaque Abril 2009

Fonte: Cadastro Central de Empresas 2006/IBGE

Em relação à desconcentração industrial brasileira nos últimos anos, considere I, II e III a seguir.

I. Os governos estaduais oferecem vantagens, como isenção de impostos e mais infraestrutura, às empresas que se instalem em seu território. A competição é chamada de “Guerra Fiscal”.
II. Os mercados das regiões norte e nordeste tornaram-se mais exigentes nas últimas décadas, buscando maior qualidade e diversidade comercial. Assim sendo, as empresas se mobilizam com vistas a rendimentos regionais.
III. Os estados da Região Sul e o Mato Grosso do Sul, no Centro – Oeste, ficam mais próximos dos integrantes do bloco Argentina, Uruguai e Paraguai, o que facilita o transporte de mercadorias, ampliando as relações comerciais com o Mercosul.

Dessa forma,

a) apenas I está correta.
b) apenas I e II estão corretas.
c) apenas II e III estão corretas.
d) apenas I e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.

(UFF) Uma das características da economia brasileira posterior aos anos 1950 foi a consolidação da chamada sociedade de consumo, acompanhada pelo desenvolvimento da propaganda. Apesar de a crise econômica ter marcado o período 1962-1967, o aumento do consumo de eletrodomésticos nos domicílios de trabalhadores de baixa renda mostrou-se constante, até, pelo menos, a crise do “milagre” brasileiro, na década de 1970.

Uma das explicações para esse aumento do consumo envolveu:

a) o favorecimento, pelo então Ministro Roberto Campos, das empresas industriais estatais, que puderam baratear o custo dos bens de consumo duráveis que produziam.
b) o aumento do salário real das classes trabalhadoras, beneficiadas pela nova política salarial do  governo Castelo Branco, voltada para a desconcentração da renda no país.
c) o fortalecimento das pequenas e médias empresas industriais nacionais, as maiores produtoras de bens de consumo duráveis, favorecidas pela criação do Imposto sobre a Produção Industrial, nos anos 1960.
d) as facilidades do crédito concedidas ao consumidor, após 1964, de modo a preservar a rentabilidade das indústrias produtoras de bens de consumo duráveis, alvos da política econômica, então inaugurada.
e) os constrangimentos tributários impostos pelo governo às multinacionais produtoras de bens de consumo duráveis, que perderam a concorrência para as estatais desse mesmo setor.

(PUCMG) Analise o quadro abaixo, relativo à distribuição da produção industrial no Brasil e, em seguida, marque a afirmativa INCORRETA:

a) Até os anos 70, observa-se um forte processo de concentração industrial em São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais, que respondiam por cerca de 80% de toda a produção industrial brasileira.
b) A partir dos anos 70, observa-se um processo de desconcentração industrial no Brasil, com uma redução do poder relativo da indústria paulista sobre a produção total brasileira.
c) Mesmo que haja um processo de desconcentração industrial em curso no Brasil, ainda predomina, na atualidade, uma forte concentração no sudeste brasileiro, com mais de 50% da produção industrial total.
d) Nas regiões Sul e Nordeste, verifica-se uma estabilidade na distribuição da produção industrial, mantendo-se em posições de absoluto destaque a indústria gaúcha e a pernambucana.

(UFSC)


Gráfico elaborado a partir de dados do IBGE, Anuário Estatístico do Brasil, jan. 2001. (Adaptado)

Com base no gráfico acima, Brasil: Valor da produção industrial, pode-se afirmar CORRETAMENTE que:
01. os estados da Região Sudeste participam com o maior valor gerado pela atividade industrial no Brasil.
02. a baixa participação da Região Sul no valor total da produção industrial brasileira deve-se sobretudo à forte presença de indústrias transnacionais.
04. os estados mais industrializados do Brasil estão concentrados no Complexo Regional do Centro-Sul.
08. as condições climáticas, a falta de mão de obra qualificada e a carência de matérias-primas justificam a baixa participação do estado do Amazonas no valor total da produção industrial brasileira.
16. Bahia e Pernambuco, na Região Nordeste, contribuem mais do que os estados do Sul para o valor da produção industrial do Brasil.

Resposta: 5 (01+04)

VESTIBULAR 2009

(IFPA) Durante o Estado Novo (1937-1945), foram criadas as bases necessárias para o desenvolvimento industrial brasileiro a partir dos anos 50. O Estado tornou-se o grande investidor na indústria de base, criando empresas que foram fundamentais para o surto industrial posterior. Entre essas empresas, destacamos o (a):
a) Eletrobras
b) Banco Central
c) Companhia Siderúrgica Nacional
d) Banco do Brasil
e) Petrobras

(UESPI) O desenvolvimento industrial brasileiro, que teve início no final do século XIX, ocorreu de forma desigual nas diferentes regiões do Brasil, pois houve uma concentração da atividade industrial, particularmente, nos Municípios de São Paulo e Rio de Janeiro. Dentre outras razões, explicam esse fato:
a) a formação de um mercado externo na região Sudeste e a criação de casas de importação por emigrantes estrangeiros.
b) o domínio da cafeicultura no Sudeste, a conseqüente acumulação de capital e a imigração estrangeira que se dirigiu para essa região.
c) o domínio da mineração em São Paulo e a fundação de casas de exportação que tinham como objetivo abastecer o mercado brasileiro de produtos nacionais.
d) o desenvolvimento de empresas de extração mineral em São Paulo, que permitiu a acumulação de capital, e o conseqüente fluxo de emigrantes que para lá se dirigiu.
e) a abolição da escravidão e a concentração da população na região Sudeste, fato que estimulou a criação de casas de importação.

(UFOP) Juscelino Kubitschek assumiu a presidência do Brasil em 31 de janeiro de 1956. Seu governo foi marcado pela ênfase na necessidade de promover o desenvolvimento econômico sem criar o risco de perturbar a ordem social, embalado pelo otimismo do lema “cinquenta anos em cinco”. A política econômica do governo JK, voltada para os transportes, a educação, a produção de alimentos, o desenvolvimento da indústria de base e a construção de Brasília, foi definida em um documento que sintetizava 31 objetivos.

Marque a opção que contém o nome desse plano.
a) Plano de Metas
b) Plano Collor
c) Plano Cruzado

(UFBA)

Por todos os continentes e países do mundo encontramos inúmeros produtos oriundos da indústria. Mas, não precisamos viajar para conhecê-los. Em cada espaço de nossa casa temos esses exemplos: a cama, a roupa, o som e a TV estão entre eles. Todos esses produtos são o resultado da transformação de matérias-primas, com suprimento de energia, em produtos industrializados. Até
consolidar esse processo, a indústria passou por vários estágios de produção.

(ALMEIDA; RIGOLIN, 2005, p. 123).

Com base na análise do texto e nos conhecimentos sobre a evolução, os tipos e a localização das indústrias no Brasil e no Mundo, pode-se afirmar:

(01) A Primeira Revolução Industrial foi marcada pela hegemonia alemã, pelo uso do carvão vegetal,
como principal fonte de energia, e pela grande dispersão da atividade industrial em termos do espaço mundial.
(02) A Segunda Revolução Industrial começou no final do século XIX com o surgimento das indústrias
de vanguarda como a metalúrgica, a siderúrgica, a automobilística e a petroquímica, sendo o petróleo a sua principal fonte de energia.
(04) O avanço da Revolução Técnico-Científica-Informacional já é marcante no Japão, na Alemanha,
nos Estados Unidos e em outros países, embora ainda haja a permanência de inúmeros traços da Segunda Revolução Industrial.
(08) A indústria de bens de produção utiliza grande quantidade de matéria-prima e alto consumo de
energia, visando abastecer outros tipos de indústrias, como as siderúrgicas.
(16) O vale do Silício brasileiro localiza-se em Pirapora, no interior de Minas Gerais e, assim como
o original norte-americano, concentra, atualmente, indústrias consideradas de tecnologia de ponta, especialmente de informática, eletrônica e de telecomunicações.
(32) O Sudeste afirmou-se como pólo da industrialização brasileira, sobretudo graças à infra-estrutura
urbana e de transportes desenvolvida em função da cafeicultura, devido à chegada do imigrante e pela concentração de consumidores urbanos.
(64) As usinas termo-nucleares Angra I, Angra II e Angra III fornecem a maior parte da energia  consumida no sudeste do Brasil, utilizam tecnologia americana e, conseqüentemente, geram pequena quantidade de resíduos radioativos.

Resposta: 38 (02 + 04 + 32)

VESTIBULAR 2008

(MACKENZIE)

Observe o quadro abaixo.

Quadro Operários, de Tarsila do Amaral, 1933. Óleo sobre tela 150 X 205 cm. Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo Coleção Governo do Estado de São Paulo.

Tarsila do Amaral (1886-1973) é considerada a primeira-dama do modernismo brasileiro e uma das responsáveis pela arte genuinamente nacional. Os temas que mais a interessavam eram os sociais e entre toda a sua obra, se destaca a tela Operários.

A respeito do processo da industrialização brasileira, é correto afirmar que

I. Ocorreu de forma tardia, tendo por base o processo de Substituição de Importações.
II. Seu maior pólo, a partir dos anos 1920, foi São Paulo devido à infra-estrutura advinda da economia cafeeira.
III. O primeiro e principal meio de transporte industrial foi o automotor, favorecido por eficiente malha rodoviária, que dinamizou a circulação dos mercados desde o início da economia cafeeira.
IV. Através dele, o êxodo rural foi intenso, transformando cidades, como São Paulo, em grandes centros metropolitanos.

Estão corretas,

a) apenas, I, II e III.
b) apenas, II, III e IV.
c) apenas, I e IV.
d) apenas, I, II e IV.
e) I, II, III e IV.

(UNIFOR) A questão está relacionada aos mapas e às afirmações a seguir.


(Hervé Théry e Neli Aparecida de Mello. Atlas do Brasil. São Paulo: Edusp, 2005.p. 159)

I. As novas unidades produtivas implantadas fora do Sudeste não conseguiram diminuir as diferenças regionais de industrialização.
II. Com a redistribuição das indústrias automobilísticas, São Paulo perdeu a liderança nacional no quesito pessoal empregado na indústria.
III. Há uma verdadeira guerra fiscal entre os estados e inúmeras empresas são atraídas para outras regiões do país.
IV. Vários tecnopólos foram implantados no Nordeste, associados à indústria automobilística.

A leitura dos mapas e os conhecimentos sobre a dinâmica industrial brasileira permitem afirmar que estão corretos SOMENTE

a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.

(ESPM) Leia o texto e responda:

A grande guerra de 1914-1918 dará grande impulso à indústria brasileira. No primeiro grande censo posterior à guerra realizado em 1920, os estabelecimentos industriais arrolados somarão 13.336, com 1.815.156 contos de capital e 275.512 operários. Destes estabelecimentos, 5.936 tinham sido fundados no quinqüênio 1915-1919, o que revela claramente a influência da guerra.

(Caio Prado Jr. História Econômica do Brasil)

Sobre a relação entre o Brasil e a Primeira Guerra Mundial é correto afirmar que:

a) A guerra desenrolada na Europa produziu pobreza e miséria generalizada nos países da América Latina.
b) Os países latino-americanos, o Brasil entre eles, tornaram-se exportadores de armamentos para os países envolvidos no conflito.
c) Durante a Primeira Guerra Mundial, o Brasil conseguiu manter a neutralidade até o final do conflito, obtendo com tal postura grandes vantagens ao vender manufaturas para os dois blocos em conflito.
d) A guerra levou o Brasil a diminuir as exportações e a aumentar as importações de novos fornecedores, como os Estados Unidos, o que impediu nossa industrialização.
e) A guerra levou o Brasil a diminuir as importações e a aumentar as exportações, tendo crescido bastante no eixo Rio-São Paulo o número de estabelecimentos industriais.

(UFPI) Sobre o processo de industrialização no Brasil, analise as afirmações a seguir:

I. Até a década de 1930, não se desenvolveu uma política de industrialização, pois as atenções estavam voltadas para o setor agrário-exportador.
II. Um período importante para o desenvolvimento industrial ocorreu após 1945, com o início da crise da cafeicultura brasileira.
III. Após 1950, o desenvolvimento se fez com grande participação de capitais estrangeiros, iniciando-se a internacionalização da economia do país.
IV. Os governantes militares, após 1964, interromperam o processo de internacionalização, principalmente pela abertura política e democratização do país.

Está correto o que se afirma em:

a) I e II
b) I e III
c) II e IV
d) I, II e III
e) II, III e IV

(FUVEST)

Desempenho Industrial Estadual – Taxas anuais reais de crescimento


Com o auxílio do gráfico e considerando seus conhecimentos, é possível afirmar que, no período representado,

a) a região sul mostra sensível decréscimo das taxas de produção industrial, fato que provoca êxodo da população em busca de emprego nas atividades agrárias.
b) a região sul apresenta taxas altas e baixas de crescimento, devido ao esgotamento do modelo baseado em indústrias alimentícias.
c) os estados selecionados do Nordeste revelam tendência à estagnação da produção industrial e à retração das atividades agrárias.
d) os dados apontam para o fenômeno da desconcentração industrial no Sudeste, em razão da liderança assumida pelo agronegócio nessa região.
e) a região sudeste ainda apresenta concentração industrial expressiva, apesar da diminuição das taxas de crescimento de parte de seus estados.

(UNIFOR) No contexto industrial brasileiro, a região Nordeste do Brasil ocupa a terceira posição. Sobre a atividade industrial da Região afirma-se:

I. Recentemente, a participação do Estado foi decisiva para a instalação de uma grande siderúrgica em Pernambuco.
II. O processo de industrialização é antigo e data da segunda metade do século XIX.
III. Dois estados são responsáveis pela produção industrial na região: Bahia e Pernambuco.
IV. No estado da Bahia destacam-se as indústrias petroquímicas que utilizam o petróleo extraído do Recôncavo Baiano.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

a) I e II.
b) I e III.
c) I e IV.
d) II e III.
e) III e IV.

(UFLA) Leia as seguintes proposições e analise o mapa a seguir:

I. Devido ao seu rico subsolo em minérios, instalaram na região empresas de extração mineral e siderúrgicas.
II. Nessa região formou-se uma importante zona siderúrgica e metalúrgica no alto Vale do Rio Doce.
III. Essa região é também um poliindustrial, pois abriga indústrias têxteis, de confecções, de produtos alimentícios e sedia a Refinaria Gabriel Passos, da Petrobrás.


Adaptado de Panorama Geográfico do Brasil. Melhem Adas. Ed Moderna, 2004. págs 87 a 89.

As proposições indicam a região assinalada no mapa pela letra

a) A
b) B
c) C
d) D

(PUCPR) São características do governo de Juscelino Kubitschek:

a) fortalecimento das Forças Armadas; outorga de uma nova Constituição; repressão do Partido
Comunista.
b) modernização por meio de uma política autoritária; implantação da Usina de Volta Redonda; estabelecimento do salário mínimo.
c) cassação do Partido Comunista; implantação de uma política econômica liberal; rompimento das relações diplomáticas com a União Soviética;
d) definição de uma política denominada Plano de Metas; incentivo à industrialização.
e) proibição do lança-perfume, do biquíni e das brigas de galos; implantação de um plano de desvalorização cambial e contenção de gastos públicos; diminuição de subsídios para os setores agrícolas.

(UFAM) Durante o governo Médici, o Brasil assistiu a um vigoroso desenvolvimento que as manifestações ufanistas patrocinadas pelo governo batizaram de “milagre econômico”. A esse respeito, pode-se afirmar que:

a) O sucesso das cifras econômicas deveu-se à criação do Plano de Metas, idealizado pelo então ministro Antonio Delfim Neto.
b) Enquanto o PIB subia a taxas em torno de 10% ao ano, ocorreu, paradoxalmente, um aumento da concentração de renda e da pobreza.
c) O “milagre” foi decorrência direta da transformação da economia brasileira, que então abandonava suas bases rurais e passava a se concentrar na produção urbano industrial.
d) A arrancada econômica foi fruto do abandono da indústria de base e da adoção de uma política de substituição de importações que tornou o Brasil menos dependente do mercado mundial.
e) Favorecido pela política de recuperação salarial da classe média posta em prática nos anos sessenta, o “milagre” chega ao fim com o arrocho salarial imposto pelo governo Geisel.

(Ufam) Os maiores centros industriais da região Nordeste são:

a) Recife, Maceió e São Luís.
b) João Pessoa, Maceió e Salvador.
c) São Luís, Natal e Teresina.
d) Fortaleza, Salvador e Recife.
e) Salvador, Fortaleza e João Pessoa.

(UFAM) A maior parte do capital aplicado na industrialização brasileira, a partir de 1930, teve origem nos lucros obtidos com a exportação de:

a) soja                
b) açúcar            
c) café
d) petróleo         
e) carvão


VESTIBULAR 2007

(UFJF) O setor de leite e derivados, de longa tradição em Minas, é responsável por mais de 30% da produção brasileira. A Itambé (Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais), maior empresa do ramo, em meados de 2000, anunciou que estudava a transferência de sua produção para Goiás, onde mantém duas fábricas. Alegava que o governo de Minas cobra 7% de ICMS sobre o leite longa-vida, ao passo que o estado de Goiás oferece isenção de 80% para o mesmo produto.

Fonte: Adaptado de http://www.scielo.br/scielo

Este processo envolvendo diferentes interesses de agricultores e empresas, cuja atribuição é de responsabilidade dos governos estaduais, recebe o nome de:

a) guerra fiscal.
b) tarifa aduaneira.
c) isenção de imposto de renda.
d) taxa de câmbio.
e) guerra fria.

(UFAL) O Brasil é considerado por muitos estudiosos como um país de industrialização tardia ou país subdesenvolvido industrializado. Denominações à parte, é certo que o Brasil tem aumentado a participação dos produtos industriais na pauta das exportações. Analise as afirmações sobre o processo de industrialização brasileiro.

(     ) Apesar de vir perdendo indústrias nas últimas duas décadas, a região Sudeste ainda mantém a liderança nacional tanto no que se refere ao valor de produção como quanto ao número de empregados no setor industrial.
(     ) Um novo modelo de industrialização tem sido instalado no Brasil. Trata-se da criação de Zonas Especiais de Exportação em áreas densamente povoadas como o litoral da região Norte e na área central da região Sul.
(     ) Até a década de 1990, a metrópole de São Paulo concentrava ¾ da produção nacional de veículos.  Na última década, as transnacionais automobilísticas optaram pela descentralização e surgiram unidades produtivas em outras regiões como o Sul e o Nordeste.
(     ) Permanece em vigor o modelo de substituição de importações da década de 1950; apesar das políticas neoliberais e do processo de globalização, a produção nacional continua protegida das importações de bens industriais concorrentes aos nacionais.
(     ) A internacionalização do processo de industrialização ocorreu em fases sucessivas: uma delas foi no período JK quando se instalaram no País indústrias de bens de consumo duráveis; a mais recente está associada às privatizações das estatais na década de 1990.

Resposta: VFVFV

(UFAM) As indústrias de bebidas na região Sul do Brasil estão estabelecidas no interior das áreas de pequenos e médios produtores de uva. As cidades que apresentam a maior concentração de indústrias de bebidas do Brasil são:

a) Garibaldi, Londrina e Maringá.
b) Porto Alegre, Brusque e Garibaldi.
c) Bento Gonçalves, Garibaldi e Caxias do Sul.
d) Joinville, Garibaldi e Blumenau.
e) Bento Gonçalves, Garibaldi e Joinville.

(UFAM) O período comumente denominado de “anos dourados” marcaram uma etapa da recente história brasileira associada ao desenvolvimentismo (abertura de rodovias, expansão da rede hidrelétrica, implantação da indústria automobilística, descentralização da capital) e à atmosfera cultural marcada pelo surgimento da Bossa Nova. A que governo tal período está associado:

a) Juscelino Kubstchek         
b) João Goulart
c) Getúlio Vargas                  
d) Eurico Gaspar Dutra
e) Jânio da Silva Quadros

((UFRJ)


www.cpdoc.fgv.br/nav_jk/htm/album

O governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) costuma ser lembrado como o dos “anos dourados”. As classes médias urbanas viviam em clima de grande otimismo, marcado especialmente pelo acesso a bens de consumo que transformavam seu estilo de vida. Contudo, a política desenvolvimentista que caracterizou o período também causou indesejáveis modificações na economia do país.

Indique duas conseqüências negativas da adoção dessa política para a economia brasileira da época.

Resposta:

Entre as conseqüências negativas podem ser listadas a dependência econômica em relação aos investimentos do capital internacional, o crescimento da dívida pública, o crescimento da inflação, a queda do poder aquisitivo do salário real e aumento nos índices de concentração de renda, a migração de trabalhadores rurais para a as zonas urbanas, dentre outras.

(UNESP) As considerações a seguir dizem respeito à cidade localizada no mapa.
I. Seu pólo industrial é fruto de um Decreto-lei da época do regime militar, portanto, imposto à sociedade brasileira.
II. Suas empresas realizam operações básicas de montagem incorporando, gradativamente, componentes de fabricação nacional.
III. A produção industrial é altamente subsidiada.
IV. O regime tributário estabelece concorrência desleal com os produtores de outras regiões do país.
Assinale a alternativa correta.

a) Pólo Têxtil de Belém.
b) Distrito Industrial de Santarém.
c) Zona Franca de Manaus.
d) Pólo Siderúrgico de Porto Velho.
e) Zona Petroquímica de Palmas.

(MACKENZIE) Entre as causas que explicam a relativa diminuição de concentração industrial na área metropolitana de São Paulo podemos considerar
I. A deseconomia de escala na região, em face dos baixos custos de produção.
II. Um sindicalismo forte e atuante na Grande São Paulo e nos arredores.
III. Incentivos Fiscais oferecidos por outras regiões.

Está correto o que se afirma em

a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas I e III.
d) apenas III.
e) I, II e III.

(FUVEST)

Estado de SP fica com peso menor no setor

A Pesquisa Industrial Anual do IBGE confirma a continuidade do processo de desconcentração
regional da indústria no Brasil. O peso da indústria paulista caiu de 46,4% em 2000 para 42,5% em 2003. São Paulo, porém, ainda está bem à frente do segundo colocado – Minas Gerais, com 10%.
Em contrapartida ao desempenho de São Paulo, ganharam espaço, na estrutura industrial do país, Rio de Janeiro (por causa do petróleo), Paraná, Bahia, Amazonas, Goiás e Pará.

Fonte: Adaptado de Folha de S. Paulo, 22/06/2005.

a) Cite e explique dois motivos do processo de desconcentração mencionado no texto.
b) Identifique e explique um fenômeno geográfico decorrente da desconcentração industrial.

Resposta

a) O processo de desconcentração industrial se dá em função, principalmente, da guerra fiscal
(isenção e facilidades fiscais) e da busca da diminuição do custo da produção (menor carga tributária,
mão-de-obra mais barata e infra-estrutura menos saturada, etc.). Acrescenta-se, ainda, o desenvolvimento das telecomunicações.
b) Um fenômeno geográfico decorrente da desconcentração industrial é a maior distribuição da riqueza e da população ao longo do território nacional, a partir da expansão da estrutura e do dinamismo do setor industrial em direção a outras regiões do país.

(CEFETSP – ENSINO MÉDIO) A conseqüência geral do desemprego na Europa e nos Estados Unidos foi uma drástica redução no comércio internacional, que regrediu ao nível de 1913. Não havia compradores para o café do Brasil, o trigo da Argentina, a lã da Austrália e a seda do Japão. Assim, a crise espalhava-se pelo mundo, com seu trágico cortejo de falências, desemprego e fome. Apenas a União Soviética não foi atingida, uma vez que estava isolada do mercado internacional pelo boicote dos países capitalistas.

(Mariana Martins, (ed.). Grandes Fatos do Século XX. Adaptado)

Tanto no Brasil, sob a presidência de Getúlio Vargas, quanto nos Estados Unidos, sob a presidência de Roosevelt, foram tomadas medidas, até certo ponto semelhantes, para se combaterem os efeitos da Crise de 29. Sobre tais medidas, pode-se dizer que foram baseadas
a) no liberalismo econômico, ou seja, na total ausência do Estado na organização econômica dos países, pois se acreditava na tese desenvolvida por Adan Smith de que o Estado não deve interferir na economia.
b) no intervencionismo estatal, a partir da criação de uma legislação trabalhista e da injeção de dinheiro público na economia, com a realização de grandes obras nos Estados Unidos e com a compra e queima de estoques de café no Brasil.
c) em processos de privatizações que, ao mesmo tempo em que capitalizaram o Estado e permitiram ao governo desenvolver programas de combate à miséria, tornaram as empresas mais competitivas.
d) no incentivo às atividades agrícolas que visavam tornar o país auto-suficiente e, por conseqüência, menos dependente das relações comerciais com os demais países, seriamente atingidos pela crise.
e) na busca, por parte do Brasil, de uma balança comercial favorável que gerasse superávit para o governo pagar, aos Estados Unidos, a dívida acumulada desde o término da 1.a Guerra Mundial.

(FGV) “O Armazém Progresso de São Paulo começou com uma porta no lado par da Rua da Abolição. Agora tinha quatro no lado ímpar. Também o Natale não despregava do balcão de madrugada a madrugada.
Trabalhava como um danado. E dona Bianca suando firma na cozinha e no bocce.
- Se não é essa cousa de imposto, puxa vida!
Mas a caderneta da Banca Francese ed Italiana per L’America Del Sud ria dessa cousa de imposto.”

MACHADO, Antônio de Alcântara. Brás, Bexiga e Barra Funda. São Paulo: Klick, 1997, p.65.

Sobre a industrialização em São Paulo, na Primeira República, é correto afirmar:
a) O crescimento industrial resultou da abolição da escravatura. O declínio do setor agrário e da exportação de café e a oferta abundante de mão-de-obra estimularam o surto industrial paulista.
b) O crescimento industrial originou-se pelo menos de duas fontes inter-relacionadas: o setor cafeeiro e os imigrantes. A desvalorização da moeda praticada pelas finanças brasileiras estimulava a indústria nacional, mas, ao mesmo tempo, tornava mais cara a importação de máquinas de que o parque industrial dependia.
c) O setor cafeeiro estimulou a industrialização ao promover a imigração e os empregos urbanos vinculados ao complexo cafeeiro, criando um mercado para os produtos manufaturados. Assim, o principal ramo industrial era o da indústria de base (ferro), seguido das indústrias alimentícias. 
d) As máquinas utilizadas nas indústrias eram produzidas no Brasil, e os principais industriais eram brasileiros, marcando o caráter nacional da industrialização. A política do Estado, no sentido de favorecer a queda da taxa de câmbio, estimulava a indústria nacional.
e) No início do século XX, no censo de 1907, São Paulo surgia na frente dos estados com 35% da produção industrial, seguido do Distrito Federal com 16,6% e do Rio Grande do Sul com 14,9%.

(FGV - ECONOMIA) Considere o mapa apresentado.



Assinale a alternativa que interpreta corretamente as informações expressas.

a) Os eixos rodoviários pouco interferiram como fatores locacionais das indústrias, já que as ferrovias sempre foram o principal meio de circulação no Estado desde o ciclo do café.
b) A hidrovia do Tietê é um fator importante para a localização dos parques industriais, principalmente no escoamento da produção automobilística, visando às exportações do Mercosul.
c) O sistema Anchieta-Imigrantes liga a metrópole de São Paulo à aglomeração industrial da Baixada Santista, passando pelo ABCD, a maior aglomeração industrial da América Latina.
d) Na direção do Rio de Janeiro, o eixo da Via Dutra apresenta uma importante aglomeração no município de Guarulhos, interligando os pólos industriais de alta tecnologia no Vale do Ribeira Paulista.
e) Entre as cidades de Osasco e Carapicuíba, na Grande São Paulo, estrutura-se um importante corredor industrial, atravessado pelo sistema rodoviário Bandeirantes-Anhangüera.