Uma rodovia é uma estrada de rodagem. No Brasil corresponde a uma via de transporte inter-urbano de alta velocidade. Podem ou não proibir o seu uso por parte de pedestres e ciclistas.
No Brasil, a partir de 1920 houve um grande aumento na construção de rodovias e depois da criação do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) em 1937 houve um aumento na pavimentação das estradas.
As rodovias federais, no Brasil, são chamadas de BR-XXX (onde XXX é o código de cada rodovia) e as estaduais chamadas de AB-XX(X) (onde as letras AB representam o código do Estado brasileiro e o XXX ou XX é o código da estrada).
As rodovias federais se dividem em: rodovias radiais com códigos do tipo BR-0x0, cuja quilometragem é contada a partir de Brasília; rodovias longitudinais, com código iniciando em BR-1xx; começando a partir do litoral, rodovias transversais iniciando em BR-2xx, rodovias diagonais iniciando em BR-3xx, rodovias de ligação inicia-se em BR-4xx.
No Brasil, a partir de 1920 houve um grande aumento na construção de rodovias e depois da criação do DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) em 1937 houve um aumento na pavimentação das estradas.
As rodovias federais, no Brasil, são chamadas de BR-XXX (onde XXX é o código de cada rodovia) e as estaduais chamadas de AB-XX(X) (onde as letras AB representam o código do Estado brasileiro e o XXX ou XX é o código da estrada).
As rodovias federais se dividem em: rodovias radiais com códigos do tipo BR-0x0, cuja quilometragem é contada a partir de Brasília; rodovias longitudinais, com código iniciando em BR-1xx; começando a partir do litoral, rodovias transversais iniciando em BR-2xx, rodovias diagonais iniciando em BR-3xx, rodovias de ligação inicia-se em BR-4xx.
Tipos de Rodovia
Com relação à largura e circulação de automóveis, uma rodovia pode ser de *pista simples* ou *pista dupla*. A rodovia de pista simples é aquela em que há somente um pavimento asfáltico, que é compartilhado pelos veículos nos dois sentidos de circulação. Veículos nesse tipo de rodovia devem trafegar sempre do lado direito da pista (em relação a si), mas podem utilizar o outro lado da pista para efetuar ultrapassagens em determinadas condições.
As rodovias em pista dupla são aquelas que possuem dois (ou mais) pavimentos, de forma que cada sentido de circulação possui uma pista própria. Essa construção permite o desenvolvimento de uma maior velocidade e também uma maior segurança, já que torna mais difícil que dois veículos colidam frontalmente em alta velocidade, que é uma das causas frequentes de acidentes em rodovias de pista simples.
A obra que converte uma rodovia em pista simples para uma rodovia de pista dupla é chamada *duplicação*, obra que se torna cada vez mais comum no Brasil conforme as rodovias de pista simples se tornam insuficientes para escoar o tráfego rodoviário cada vez mais pesado.
As rodovias em pista dupla são aquelas que possuem dois (ou mais) pavimentos, de forma que cada sentido de circulação possui uma pista própria. Essa construção permite o desenvolvimento de uma maior velocidade e também uma maior segurança, já que torna mais difícil que dois veículos colidam frontalmente em alta velocidade, que é uma das causas frequentes de acidentes em rodovias de pista simples.
A obra que converte uma rodovia em pista simples para uma rodovia de pista dupla é chamada *duplicação*, obra que se torna cada vez mais comum no Brasil conforme as rodovias de pista simples se tornam insuficientes para escoar o tráfego rodoviário cada vez mais pesado.
Manutenção
Como regra geral, a manutenção de rodovias é uma das atribuições do governo (federal, estadual ou municipal). As rodovias interestaduais ou *federais* (siglas BR) são mantidas pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão do Governo Federal do Brasil. As rodovias intra-estaduais (siglas SP, RJ, MG, etc) são mantidas pelos governos dos respectivos Estados. Também há rodovias municipais (por exemplo as rodovias vicinais), cuja manutenção cabe ao município.
A manutenção de uma rodovia é uma operação custosa e o Brasil tem visto uma grande deterioração de suas rodovias nos últimos anos. Frente à dificuldade dos órgãos governamentais na manuteção das rodovias, muitas delas foram privatizadas, isto é, concedidas à exploração econômica por parte de empresas privadas. Essas empresas privadas, chamadas concessionárias, ficam responsáveis por efetuar a manutenção da rodovia e estão autorizadas a cobrar um *pedágio*, isto é, uma taxa de utilização, dos motoristas que as utilizam.
A manutenção de uma rodovia é uma operação custosa e o Brasil tem visto uma grande deterioração de suas rodovias nos últimos anos. Frente à dificuldade dos órgãos governamentais na manuteção das rodovias, muitas delas foram privatizadas, isto é, concedidas à exploração econômica por parte de empresas privadas. Essas empresas privadas, chamadas concessionárias, ficam responsáveis por efetuar a manutenção da rodovia e estão autorizadas a cobrar um *pedágio*, isto é, uma taxa de utilização, dos motoristas que as utilizam.
Velocidade
As rodovias do Brasil têm limites de velocidade, isto é, não é permitido transitar nelas a velocidades superiores às indicadas, mas há uma tolerância de até 7% a mais para o limite. Nas rodovias em pista simples, a velocidade máxima em geral é entre 80 e 100 km/h, enquanto que nas rodovias em pista dupla a velocidade máxima pode chegar até 120 km/h (por exemplo, a rodovia dos Bandeirantes, o trecho de planalto da rodovia dos Imigrantes e a pista pedagiada da Rodovia Castelo Branco no Estado de São Paulo).
Os limites podem variar ao longo de uma mesma rodovia, de acordo com as características de cada trecho. Trechos em declive ou com curvas perigosas geralmente impõem limites de velocidades de 80 km/h ou, em alguns casos, 60 km/h. É comum também a imposição de limites de velocidade reduzidos nos perímetros urbanos de municípios pelos quais passam as rodovias, medida esta que serve para proteger os pedestres e arrecadar fundos para os municípios na forma de multas de trânsito, sendo que infelizmente em muitos casos esta última motivação é preponderante.
Há rodovias que possuem limites de velocidade diferentes para cada tipo de veículo. Por exemplo, nas rodovias duplicadas do Estado de São Paulo, é comum haver um limite de 110 km/h para automóveis e 90 km/h para ônibus, caminhões e demais veículos grandes (por exemplo a Rodovia Washington Luís. Esta distinção é comumente ignorada pois as referidas rodovias possuem excelentes condições.
Os limites podem variar ao longo de uma mesma rodovia, de acordo com as características de cada trecho. Trechos em declive ou com curvas perigosas geralmente impõem limites de velocidades de 80 km/h ou, em alguns casos, 60 km/h. É comum também a imposição de limites de velocidade reduzidos nos perímetros urbanos de municípios pelos quais passam as rodovias, medida esta que serve para proteger os pedestres e arrecadar fundos para os municípios na forma de multas de trânsito, sendo que infelizmente em muitos casos esta última motivação é preponderante.
Há rodovias que possuem limites de velocidade diferentes para cada tipo de veículo. Por exemplo, nas rodovias duplicadas do Estado de São Paulo, é comum haver um limite de 110 km/h para automóveis e 90 km/h para ônibus, caminhões e demais veículos grandes (por exemplo a Rodovia Washington Luís. Esta distinção é comumente ignorada pois as referidas rodovias possuem excelentes condições.
Desafios
O estado geral das rodovias no Brasil é muito ruim, especialmente as rodovias federais. Os serviços de conservação são bastante lentos e as verbas geralmente não são suficientes para a conservação adequada das rodovias. Ao dirigir por estradas federais, é comum no Brasil a prática de andar em zigue-zague, pois freqüentemente o pavimento está em ruínas e é necessário transitar pela contramão e acostamentos para utilizar as partes do asfalto que ainda restam. Há freqüentemente rodovias que se tornam praticamente intransitáveis devido à falta de manutenção. A velocidade média desenvolvida nessas estradas gira em torno dos 20 km/h.
Governos têm optado em transferir para a iniciativa privada a administração e conservação das principais rodovias do país.
Ao mesmo tempo em que desoneram os orçamentos públicos, as concessões rodoviárias permitem um bom nível de serviço. No entanto, ao tranferir para as empresas as rodovias que possibilitam os melhores retornos financeiros, seja pelo bom estado de conservação inicial, seja pelo volume do tráfego, ou ambos, a Administração Pública fica impossibilitada de gerar receita para aplicar nas demais rodovias que não interessam aos investidores privados.
Governos têm optado em transferir para a iniciativa privada a administração e conservação das principais rodovias do país.
Ao mesmo tempo em que desoneram os orçamentos públicos, as concessões rodoviárias permitem um bom nível de serviço. No entanto, ao tranferir para as empresas as rodovias que possibilitam os melhores retornos financeiros, seja pelo bom estado de conservação inicial, seja pelo volume do tráfego, ou ambos, a Administração Pública fica impossibilitada de gerar receita para aplicar nas demais rodovias que não interessam aos investidores privados.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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