Os bascos são um grupo étnico que habita partes do norte da Espanha e do sudoeste da França. Os bascos, sendo nativos de Navarra, são predominantemente encontrados na região conhecida como País Basco, consistindo de quatro províncias na Espanha e três na França, localizadas em volta da borda ocidental dos Pirineus na região costeira do golfo de Biscaia.
Os bascos são conhecidos nas línguas locais como:
- euskaldunak ("falantes de basco") ou euskotarrak ("nativos do País Basco", neologismo pouco utilizado) em basco.
- vascos em castelhano (ou pelo termo antigo vascongados, que no sentido exato se aplica apenas àqueles bascos que vivem nas províncias do País Basco).
- basques em francês.
- bascos em gascão.
Esse artigo discute os bascos como um grupo étnico, o povo basco ou, como em alguns pontos de vista, uma nação, principalmente por outros grupos étnicos vivem nas regiões bascas.
Etimologia da palavra basco
A palavra portuguesa "basco", tal como o francês basque (pronunciada /bask/), o gascão basco (/ˈbasku/) e o espanhol vasco (/ˈbasko/), derivam do latim vasco (/wasko/), plural vascones. A aproximante labiovelar latina /w/ tipicamente se desenvolve para a oclusiva bilabial sonora /b/ em gascão e espanhol (betacismo), provavelmente sob a influência do basco e do aquitaniano (uma língua relacionada com o antigo basco e falada na Gasconha na Antiguidade). Isso explica a paranomásia romana às custas dos aquitanianos (ancestrais dos gascãos): "Beati Hispani quibus vivere bibere est", que se traduz como "Abençoados ibéricos (os romanos consideravam os aquitanianos aparentados com os ibéricos) para quem viver é beber".
Uma teoria freqüente sobre a origem da palavra latina vasco é a de que ela derive da latina boscus ou buscus que significa "área arborizada" (bosque, floresta). Estão vascones significa "aqueles que vivem nas terras arborizadas". Contudo, esta etimologia é agora verificadamente equivocada, porque a palavra latina boscus/buscus apareceu apenas na Idade Média, e é provavelmente uma corruptela da palavra do latim clássico arbustus (que significa "plantado como árvore", de arbor, "árvore"), possivelmente sob a influência da palavra germânica busk ou bosk ("arbusto, moita"), cuja origem é desconhecida.
Um outro lado desta teoria indica que a palavra latina vasco ainda signifique "da terra arborizada", mas com origem no moderno basco basoko, onde baso- significa floresta e -ko no final denota posse/genitivo. Além do fato de que basoko é uma palavra do basco moderno (ela pode ter sido uma palavra totalmente diferente há dois mil anos), essa etimologia popular entre os bascos é agora totalmente desacreditada pelos pesquisadores.
Para aumentar o mistério, várias moedas dos séculos II e I a.C. foram encontradas no norte da Espanha, tendo a inscrição barscunes escrita no alfabeto ibérico. O lugar onde foram cunhadas é incerto mas tem sido identificado como Pamplona ou Rocafort, a região onde os historiadores acreditam que os vascones viviam.
Hoje, acredita-se que a palavra latina vasco proceda de uma raiz basca e aquitaniana usada por esses povos para se autodesignar. Esta raiz é eusk-, pronunciada /ewsk/ que é realmente próxima do latim /wasko/. Havia também um povo aquitaniano a que os romanos chamavam Ausci (pronunciado /awski/ em latim), e que parece proceder da mesma raiz.
Em basco moderno, os bascos modernos chamam a si mesmos euskaldunak, singular euskaldun, de euskal- (basco (língua)) e -dun (aquele que tem). Então euskaldun literalmente significa um falante de basco. Deveria-se notar que nem todos os bascos são falantes do idioma basco (euskaldunak), e nem todos os falantes de bascos são etnicamente bascos (estrangeiros que aprenderam basco também são euskaldunak). Para remediar essa incoveniência, um neologismo foi cunhado no século XIX, a palavra euskotar, plural euskotarrak, que significa uma pessoa etnicamente basca, falando o idioma basco ou não.
Estas palavras bascas todas se originam do nome que os bascos usam para denominar sua língua: euskara. Pesquisadores modernos tem reconstruído a pronúncia e o vocabulário dos antigos bascos, e Alfonso Irigoyen propõe que a palavra euskara proceda do verbo "dizer" em basco antigo, que era pronunciado enautsi (em basco moderno esan) e do sufixo -(k)ara ("forma, jeito, caminho (de fazer alguma coisa)). Então euskara poderia significar literalmente "forma de dizer", "forma de falar". Evidências dessa teoria são encontradas no livro espanhol Compendio Historial escrito em 1571 pelo escritor basco Estebán de Garibay, que registrou o nome nativo da língua basca como enusquera. Contudo, como muitas outras coisas relacionadas com a história basca, essa hipótese não é totalmente exata.
No século XIX, o ativista nacionalista basco Sabino Arana pensou que havia uma raiz original eusko de eguzkiko ("do sol", presumindo uma religião solar). A partir disto ele criou o neologismo Euskadi para seu objetivo de um País Basco independente. Esta teoria está em descrédito hoje em dia, com a única etimologia séria sendo enautsi e -(k)ara. Mas o neologismo Euzkadi ainda é largamente usada no basco e no espanhol.
História
Acredita-se que os bascos sejam remanescentes dos primeiros habitantes da Europa Ocidental, mais especificamente daqueles que habitavam a região franco-cantábrica. Tribos bascas foram mencionadas no período romano, por Estrabão e Plínio, o Velho, incluindo os vascones, os aquitanos, entre outros. Existem evidências suficientes de que eles já falavam o basco naquele tempo.[carece de fontes?]
No início da Idade Média o território entre o rio Ebro e o Garonne era conhecido como Vascônia, tendo sido unificado sob a nobreza castelhana. Depois das invasões muçulmanas e da expansão dos francos sob Carlos Magno, o território se fragmentou, e eventualmente o Reino de Castela e o Reino de Pamplona surgiram como os principais estados com população basca no século IX.
Este último estado, que passou a ser conhecido posteriormente como Reino de Navarra, experimentou um processo de feudalização, e acabou tendo que se submeter à influência de seus vizinhos mais poderosos, como Aragão, Castela e França. Castela anexou partes do território de Navarra no século XI, XII e de 1512 a 1521. O restante de Navarra acabou anexado pela França.
Ainda assim as províncias bascas gozaram de alguma forma de auto-governo até o acontecimento da Revolução Francesa, ao Norte, e das guerras de motivação principalmente religiosa, ocorridas ao Sul, denominadas Guerras Carlistas, onde tentou-se estabelecer uma monarquia teocrática católica. Desde então, apesar do atual estatuto de autonomia do País Basco, estabelecido pela Constituição Espanhola, diversos elementos da sociedade basca ainda estão lutando por um Estado completamente separado (ver nacionalismo basco), inclusive através de terrorismo e luta armada.
A diáspora basca
diáspora basca é a descrição dada à dispersão do povo basco por todo o mundo. Os bascos não têm um país independente que possam chamar de seu, estando divididos entre os estados espanhol e francês. Muitos bascos deixaram o País Basco e seguiram para outras partes do mundo por razões políticas ou econômicas.
Um grande número de bascos emigrou para Argentina, Chile, México e Estados Unidos. Em todos esses países lugares foram batizados após sua chegada com nomes bascos como Nova Biscaia, agora Durango no México e Durango e Biscayne Bay nos Estados Unidos. No México a maioria dos grupos estão concentrados em Monterrey e Durango.
O destino da maioria dos imigrantes bascos foi a Argentina, com a cultura basca contribuindo muito com a cultura argentina. Há centros culturais bascos na maioria das grandes cidades, assim como escolas de língua basca. A muitos lugares foram dados nomes bascos, inclusive ao principal aeroporto internacional, Ezeiza. Muitos dos presidentes argentinos eram de ascendência basca, como Hipólito Yrigoyen, Pedro Eugenio Aramburu e Justo José de Urquiza, sem mencionar outras figuras, especialmente Ernesto Che Guevara. Estima-se que haja cerca de 15.000 sobrenomes na Argentina de origem basca.
O Chile também recebeu muitos emigrantes bascos. Por exemplo, Augusto Pinochet é de origem basca (através do sobrenome de solteira da sua mãe, Ugarte).
O Brasil teve um Presidente da República descendente de bascos, foi o general Emílio Garrastazu Médici, que governou o país na década de setenta do século XX, durante o regime militar.
A maior comunidade de bascos na América do Norte está na região da grande Boise, Idaho. Em Boise se localiza o Centro Cultural e Museu Basco. A área em torno do centro inclui várias lojas e restaurantes recheados de cultura basca no assim chamado "quarteirão basco" e a cidade recebe um grande festival basco conhecido como Jaialdi a cada cinco anos. Outra grande comunidade de bascos vive no Vale Central da Califórnia, principalmente na cidade de Bakersfield. Em Bakersfield há vários restaurantes bascos e o salão basco, que anualmente abriga um grande encontro basco. A maioria dos primeiros imigrantes foram para Bakersfield por causa das orportunidades na agricultura e criação de ovelhas. Reno (Nevada), lar do Departamento de Estudos Bascos da Universidade de Nevada, também possui uma significante população de origem basca. Outra área está localizada no extremo sul do Texas ao longo do Rio Grande. Na região em torno do Rio Grande próxima aos atuais Condado de Star, Condado de Zapata e Condado de Hidalgo no Texas, assim como em regiões nos estados mexicanos de Nuevo León e Tamaulipas, sobrenomes de origem basca se destacam como proprietários nas concessões de terra espanholas nos documentos históricos. A maior parte dessas concessões foram usadas para criação e agricultura da mesma forma que criavam ovelhas no País Basco. Esta região do Texas ostenta alguns dos maiores ranchos do estado atualmente.
Alguns desses sobrenomes, como Garza, destacam-se em muitas eleições políticas assim como detêm altos cargos políticos. Uma das famílias mais ricas do México e do mundo carrega esse sobrenome basco. Uma cidade com o nome basco de San Pedro garza García, no México, tem a maior renda per capta de toda a América Latina. No Caribe, há descendentes bascos nas colinas de Esperón na província de Havana, onde a maioria originalmente se fixou dorante o pe´riodo colonial espanhol.
www.wikipedia.org
Os bascos são conhecidos nas línguas locais como:
- euskaldunak ("falantes de basco") ou euskotarrak ("nativos do País Basco", neologismo pouco utilizado) em basco.
- vascos em castelhano (ou pelo termo antigo vascongados, que no sentido exato se aplica apenas àqueles bascos que vivem nas províncias do País Basco).
- basques em francês.
- bascos em gascão.
Esse artigo discute os bascos como um grupo étnico, o povo basco ou, como em alguns pontos de vista, uma nação, principalmente por outros grupos étnicos vivem nas regiões bascas.
Etimologia da palavra basco
A palavra portuguesa "basco", tal como o francês basque (pronunciada /bask/), o gascão basco (/ˈbasku/) e o espanhol vasco (/ˈbasko/), derivam do latim vasco (/wasko/), plural vascones. A aproximante labiovelar latina /w/ tipicamente se desenvolve para a oclusiva bilabial sonora /b/ em gascão e espanhol (betacismo), provavelmente sob a influência do basco e do aquitaniano (uma língua relacionada com o antigo basco e falada na Gasconha na Antiguidade). Isso explica a paranomásia romana às custas dos aquitanianos (ancestrais dos gascãos): "Beati Hispani quibus vivere bibere est", que se traduz como "Abençoados ibéricos (os romanos consideravam os aquitanianos aparentados com os ibéricos) para quem viver é beber".
Uma teoria freqüente sobre a origem da palavra latina vasco é a de que ela derive da latina boscus ou buscus que significa "área arborizada" (bosque, floresta). Estão vascones significa "aqueles que vivem nas terras arborizadas". Contudo, esta etimologia é agora verificadamente equivocada, porque a palavra latina boscus/buscus apareceu apenas na Idade Média, e é provavelmente uma corruptela da palavra do latim clássico arbustus (que significa "plantado como árvore", de arbor, "árvore"), possivelmente sob a influência da palavra germânica busk ou bosk ("arbusto, moita"), cuja origem é desconhecida.
Um outro lado desta teoria indica que a palavra latina vasco ainda signifique "da terra arborizada", mas com origem no moderno basco basoko, onde baso- significa floresta e -ko no final denota posse/genitivo. Além do fato de que basoko é uma palavra do basco moderno (ela pode ter sido uma palavra totalmente diferente há dois mil anos), essa etimologia popular entre os bascos é agora totalmente desacreditada pelos pesquisadores.
Para aumentar o mistério, várias moedas dos séculos II e I a.C. foram encontradas no norte da Espanha, tendo a inscrição barscunes escrita no alfabeto ibérico. O lugar onde foram cunhadas é incerto mas tem sido identificado como Pamplona ou Rocafort, a região onde os historiadores acreditam que os vascones viviam.
Hoje, acredita-se que a palavra latina vasco proceda de uma raiz basca e aquitaniana usada por esses povos para se autodesignar. Esta raiz é eusk-, pronunciada /ewsk/ que é realmente próxima do latim /wasko/. Havia também um povo aquitaniano a que os romanos chamavam Ausci (pronunciado /awski/ em latim), e que parece proceder da mesma raiz.
Em basco moderno, os bascos modernos chamam a si mesmos euskaldunak, singular euskaldun, de euskal- (basco (língua)) e -dun (aquele que tem). Então euskaldun literalmente significa um falante de basco. Deveria-se notar que nem todos os bascos são falantes do idioma basco (euskaldunak), e nem todos os falantes de bascos são etnicamente bascos (estrangeiros que aprenderam basco também são euskaldunak). Para remediar essa incoveniência, um neologismo foi cunhado no século XIX, a palavra euskotar, plural euskotarrak, que significa uma pessoa etnicamente basca, falando o idioma basco ou não.
Estas palavras bascas todas se originam do nome que os bascos usam para denominar sua língua: euskara. Pesquisadores modernos tem reconstruído a pronúncia e o vocabulário dos antigos bascos, e Alfonso Irigoyen propõe que a palavra euskara proceda do verbo "dizer" em basco antigo, que era pronunciado enautsi (em basco moderno esan) e do sufixo -(k)ara ("forma, jeito, caminho (de fazer alguma coisa)). Então euskara poderia significar literalmente "forma de dizer", "forma de falar". Evidências dessa teoria são encontradas no livro espanhol Compendio Historial escrito em 1571 pelo escritor basco Estebán de Garibay, que registrou o nome nativo da língua basca como enusquera. Contudo, como muitas outras coisas relacionadas com a história basca, essa hipótese não é totalmente exata.
No século XIX, o ativista nacionalista basco Sabino Arana pensou que havia uma raiz original eusko de eguzkiko ("do sol", presumindo uma religião solar). A partir disto ele criou o neologismo Euskadi para seu objetivo de um País Basco independente. Esta teoria está em descrédito hoje em dia, com a única etimologia séria sendo enautsi e -(k)ara. Mas o neologismo Euzkadi ainda é largamente usada no basco e no espanhol.
História
Acredita-se que os bascos sejam remanescentes dos primeiros habitantes da Europa Ocidental, mais especificamente daqueles que habitavam a região franco-cantábrica. Tribos bascas foram mencionadas no período romano, por Estrabão e Plínio, o Velho, incluindo os vascones, os aquitanos, entre outros. Existem evidências suficientes de que eles já falavam o basco naquele tempo.[carece de fontes?]
No início da Idade Média o território entre o rio Ebro e o Garonne era conhecido como Vascônia, tendo sido unificado sob a nobreza castelhana. Depois das invasões muçulmanas e da expansão dos francos sob Carlos Magno, o território se fragmentou, e eventualmente o Reino de Castela e o Reino de Pamplona surgiram como os principais estados com população basca no século IX.
Este último estado, que passou a ser conhecido posteriormente como Reino de Navarra, experimentou um processo de feudalização, e acabou tendo que se submeter à influência de seus vizinhos mais poderosos, como Aragão, Castela e França. Castela anexou partes do território de Navarra no século XI, XII e de 1512 a 1521. O restante de Navarra acabou anexado pela França.
Ainda assim as províncias bascas gozaram de alguma forma de auto-governo até o acontecimento da Revolução Francesa, ao Norte, e das guerras de motivação principalmente religiosa, ocorridas ao Sul, denominadas Guerras Carlistas, onde tentou-se estabelecer uma monarquia teocrática católica. Desde então, apesar do atual estatuto de autonomia do País Basco, estabelecido pela Constituição Espanhola, diversos elementos da sociedade basca ainda estão lutando por um Estado completamente separado (ver nacionalismo basco), inclusive através de terrorismo e luta armada.
A diáspora basca
diáspora basca é a descrição dada à dispersão do povo basco por todo o mundo. Os bascos não têm um país independente que possam chamar de seu, estando divididos entre os estados espanhol e francês. Muitos bascos deixaram o País Basco e seguiram para outras partes do mundo por razões políticas ou econômicas.
Um grande número de bascos emigrou para Argentina, Chile, México e Estados Unidos. Em todos esses países lugares foram batizados após sua chegada com nomes bascos como Nova Biscaia, agora Durango no México e Durango e Biscayne Bay nos Estados Unidos. No México a maioria dos grupos estão concentrados em Monterrey e Durango.
O destino da maioria dos imigrantes bascos foi a Argentina, com a cultura basca contribuindo muito com a cultura argentina. Há centros culturais bascos na maioria das grandes cidades, assim como escolas de língua basca. A muitos lugares foram dados nomes bascos, inclusive ao principal aeroporto internacional, Ezeiza. Muitos dos presidentes argentinos eram de ascendência basca, como Hipólito Yrigoyen, Pedro Eugenio Aramburu e Justo José de Urquiza, sem mencionar outras figuras, especialmente Ernesto Che Guevara. Estima-se que haja cerca de 15.000 sobrenomes na Argentina de origem basca.
O Chile também recebeu muitos emigrantes bascos. Por exemplo, Augusto Pinochet é de origem basca (através do sobrenome de solteira da sua mãe, Ugarte).
O Brasil teve um Presidente da República descendente de bascos, foi o general Emílio Garrastazu Médici, que governou o país na década de setenta do século XX, durante o regime militar.
A maior comunidade de bascos na América do Norte está na região da grande Boise, Idaho. Em Boise se localiza o Centro Cultural e Museu Basco. A área em torno do centro inclui várias lojas e restaurantes recheados de cultura basca no assim chamado "quarteirão basco" e a cidade recebe um grande festival basco conhecido como Jaialdi a cada cinco anos. Outra grande comunidade de bascos vive no Vale Central da Califórnia, principalmente na cidade de Bakersfield. Em Bakersfield há vários restaurantes bascos e o salão basco, que anualmente abriga um grande encontro basco. A maioria dos primeiros imigrantes foram para Bakersfield por causa das orportunidades na agricultura e criação de ovelhas. Reno (Nevada), lar do Departamento de Estudos Bascos da Universidade de Nevada, também possui uma significante população de origem basca. Outra área está localizada no extremo sul do Texas ao longo do Rio Grande. Na região em torno do Rio Grande próxima aos atuais Condado de Star, Condado de Zapata e Condado de Hidalgo no Texas, assim como em regiões nos estados mexicanos de Nuevo León e Tamaulipas, sobrenomes de origem basca se destacam como proprietários nas concessões de terra espanholas nos documentos históricos. A maior parte dessas concessões foram usadas para criação e agricultura da mesma forma que criavam ovelhas no País Basco. Esta região do Texas ostenta alguns dos maiores ranchos do estado atualmente.
Alguns desses sobrenomes, como Garza, destacam-se em muitas eleições políticas assim como detêm altos cargos políticos. Uma das famílias mais ricas do México e do mundo carrega esse sobrenome basco. Uma cidade com o nome basco de San Pedro garza García, no México, tem a maior renda per capta de toda a América Latina. No Caribe, há descendentes bascos nas colinas de Esperón na província de Havana, onde a maioria originalmente se fixou dorante o pe´riodo colonial espanhol.
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